PRESÍDIOS: SEDE DE SANGUE E FOME DE MISÉRIA HUMANA DE CADA POLÍTICO

Estranho sempre pessoas que dispõe a ver o mundo apenas de suas zonas de conforto. E assim quererem propagar verdades absolutas. Já a algum tempo critiquei que cada zona de conforto é na verdade, de conflito. Não precisamos além de nossas vivências para perceber essa máxima, basta perceber que nunca estamos confortavelmente satisfeitos. E a maioria nem está onde gostaria. Sempre estamos desejando o desejo do outro. Porém esse debater deixo para outras provocações.
O que me tem deixado inquieto é que diante das guerras civis que cada estado da federação está lidando, uns com as facções declarando abertamente seu poderio, em outros, mais timidamente propagam o estado de sítio. Enfim, estamos vivendo o que a maioria de nossa classe política acha ideal para propagar variáveis formas de sede de sangue e fome de miséria humana.
Nestes contextos pobres desinformados creem suficientes para criticar o ativismo dos Direitos Humanos e não sabem que destes Direitos Universais uma de nossas maiores mentiras sociais se chama Cultura de Paz.
Mas debater essa Cultura, encastelados entre grades, cercas elétricas, guaritas e portas eletrônicas das suas favelas verticais (prédios), ou em seus condomínios fechados sem ver um palmo além da zona de suposta paz é não entenderemos que patrocinamos a barbárie de nossa pseuda sociedade. Se nos perguntemos, por exemplo, se o traficante existe sem o devido  usuário? O estado poderia ganhar muito impostos com a legalização? Como entra tais substâncias nos presídios? Ou será que a forma que ai está dar mais lucros aos assassinos da democracia em seus decretos cotidianos  mantendo a falta de acesso aos bens, direitos por todos nós conquistados a sangue, suor e lágrima?
Estas são perguntas retóricas, mas a bem intencionada mídia sensacionalista ganha também, porque ela não abre o debate sem  omitirem informações como,“dois em cada três presos no Brasil são negros (67% do total). Então, os filhos de escravos e índios.  E ainda, que “De acordo com o Infopen, 56% dos presos no Brasil são jovens - pessoas de 18 a 29 anos.”, ou seja, pessoas facilmente enganadas e facilmente cooptadas e assim são jogadas para aprenderem a criminalidade, pois “Além disso, cerca de 40% dos detentos são presos provisórios (aguardam julgamento) e o tráfico de drogas é o crime que mais leva à prisão. E, se nem jugados foram, estão a merce de pessoas periculosas e para viver lá nos presídios tem que se subordinarem a facções ou morrem.
Então pessoas pobres por não terem acesso aos direitos mínimos,  imaturas emocionalmente, são treinados para sobreviver como criminosos  nestes  verdadeiros  cemitérios de  humanidade , assim como podemos falar em “pena de morte”, “bandido bom é bandido morto” entre outros formas de manutenção do caos?
Claro a pobreza não faz o crime, é o crime que alimenta a pobreza com a desumanização e estes cemitérios de humanidades se transforma na escola de muitos cidadãos.

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Informações colhidas e acessado no dia 20/01/2017 na página acessível em:



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