POESIS

Atualizado em 20/07/13 
 
 
 
INTRÓITO



Na batalha,

Lutar sozinho

É

Preparar-se

Para morrer mais rápido.

27/12/10



I



Mas, viver acompanhado é morrer a dois. Ou morrer sem se perceber. Ou Traído.

E quando a morte abraça os teus, és assombrado diuturnamente. A sombra do umbuzeiro, em cantiga sofrida pelas ladainhas delirantes como febre imortal. A dois a morte é candeeiro, é ausência superficial do mal. Fogueira é como queimar tua'lma mais solitária e fria da saudade, a espera da sua ida é a única amiga que ti espia na agonia.

Caminhar, já não podes correr. Cavalgar só se for nas mortes em fumos. Suas botas abracem aos espinhos que penetram o espírito por falta de opção.

Na realidade a estrada é injusta. A jornada mostra um grão que se crer vivo entre o mar e a desolação. Ida sem bússola. Busca sem meta. Desejo vazio. Forças sem instrumento sagaz, que finda aquele martírio.

Imagino que prisão. Esta de se escrever o interior - inconsciente, que luta e morre dentro de mim mas não se tem alternativa. Assim parece que mato a morte em mim. Talvez a procura seja, eterna, de um mísero como eu, qual outro ser poder-se-ia ser encontrada?!
27/12/10

 
II



Se espero um pouco de ilusão, tem-se-a, ou não, poupe-se que se há aqui um pouco de suberfúgio é delírio, alucinação de quem não viveu nada e eongoliu, as pressas, a covardia dese medo de sem razão.

Entenda-se covardia como todos os psicodélicos, tidos como naturais ou não. Tentou-se,até então, viver do amor e união. Mas quando eu tinha traveseiro, a solidão, tomava-me por mão e picava meu fígado e ainda suspendendo-me pelos pulmões.

Minha companhia ria dessa minha desilusão.

27/12/10


III
 
Mero desespero
Quando neguei existires
Mesmo assim
Morres.
Pois desejava que não existindo
Não terias sido agraciada pela
Liberdade
Das garras sanguinárias
De meu amor.
Tão solitário sentimento
Que mesmo um dia amada
Vive
Vivo
Minto,
Morres
Morro.
27/12/10

Atualizado em 20/07/13 

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