Neo-colonia, o beco do mundo

Após  uma contínua e maniqueísta manobra supostamente  democrática, na qual o país enfim tira sua máscara  e assume a destruição, feita por aqueles que não  querem, de fato, dar a real oportunidade das pessoas mais pobres aos direitos a bens  e conquistas advindos pelo sangue, suor e lágrimas de tantas gerações. 
Aquele sonho  de ser digno ao ter seu salário  e, que este vindo do trabalho,  dignificaria o homem se escafedeu na desumanização generalizada. Talvez  por esquecer a mulher  e a criança (dignificando ainda hoje apenas ao homem), é  que tenha sido falacioso o que está escrito na carta, que não é mais  magna, de  1988. Talvez  aquele sonho social, foi sepultado  tão as escondidas quanto  a sepultura da morte de Guimarães.
A democracia nunca foi as ruas, aos becos como a abolição nunca  subiu  ao moro.  Mas as ideais  higienistas  cheias de eugênia desceu das ladeiras sem respeitarem  a diversidade  humana, vacinando a todos como animais sem os esclarecer que droga era àquela. 
E assim também,  é o atual  compromisso  dos encastelados nas paredes desenhadas por  Niemeyer no Centro Oeste. Só que  agora, eles  de bom grado entregam ao mercado capitalista  internacional o nosso precário  e último  quinhão  de riqueza.
Foi assim com a falsa dilapidação da PETROBRÁS, tanto  que ela hoje está rentável, será  que não  foi uma estratagema  política atada aos interesses  ianques. Vejamos o que acontece  com os países  produtores  de petróleo  como os Árabes  e a Venezuela, são endemoniados pela crítica da imprensa  laranja. 
Se isso não foi para esconder  da precária crítica humana brasileira, diante da farsa que os três poderes usaram para rasgar a constituição, devido a uma presidenta  brindada pelo legislativo que a impedia de governar e, pior, deixando a todos  sem governabilidade, e a trocam por um fantoche do imperialismo ianque. Basta ver as reformas de terceirização, privatização e cortes em áreas sociais.
Vejamos os fatos atuais, os brancos que cercam o atual (des)governo fantoche, colocam o país em suspensão por uma denúncia isolada quanto a produção agropecuária como se tudo fosse produtos de pocilgas, enquanto, os legisladores  e executivo  inapto, negociam  a destruição  da previdência, quase que na nossa cara, já que querem negar  que temos face.
Em suma, ambos atos,  do afastamento  da presidenta (que ousou  não pactuar) e o da previdência, são lastimas de um corja de assassinos confessos,  na realidades  latrocidas, dolosamente somam em seus currículos também  20 anos de redução  de investimentos  nas demandas sociais, como também a precarização da mão de obra como a regulação  da terceirização. 
Enfim, em seis meses, o atual (des)governo desmontou, em quatro atos  várias cláusulas  pétreas da constituição  e, a população  apenas assiste  manipulada  pela emissora  do "plin-plin",  quando  não acoada pela guerra Civil que vivemos nos ônibus,  bancos e ruas, ou o pior,  desassistida devido ao sucateamento  do excelente modelo de saúde  que temos e da impotência  implantada na assistência  social. Aguardemos  que  os próximo grilhões será a privatização  dessas politicas públicas, afinal temos que dar lucro ao império, do qual não devíamos nem mais ao FMI.
Portanto, voltamos  enfim a sermos o quintal desse caos. Agora não termos mais máscaras, os filhos  dos brancos mandam para o Império nossas riquezas, nós  filhos de negros e índios, escravos  ou caçados  como bichos na selva selva pedra,  sem nenhuma inovação, ou nas cercanias rurais, onde  isso também ocorre. Plutocracia no melhor  das hipóteses é o que temos,  majora-se neste estado de caos, que não é  nação sobre nosso sangue, suor e lágrimas, como lamentável, sinônimos de vida.

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