POR UMA PSICOLOGIA QUE CONTRIBUA PARA UMA CULTURA DE PAZ




A todos os usuários deste blogger:
Bem ao nascer aprende-se a ser uma parte de cada grande outro significante.Mais tarde, idolatrasse um deles, aos poucos, odeia-se o terceiro. A socialização primária se faz deste antagonismo, amar e odiar, claro não verbalizados apenas o corpo, os prantos e risos em jogos distantes de ser ompreendidas pela 'inteligência' adultocêntrica.
Porém o mais importante, é que o que cremos ser amor e ódio, não os são necessariamente, são na realidade, princípio do prazer confrontando, ou tentando anular o princípio da realidade latente e necessária.Aos poucos esses sentimentos vão se transformado em proteção e conforto versus o tempo caótico pela ausência do bem estar do calor e seguridade que remonta a vida uterina.Mas já se anda e a fala, substitui os prantos e surge as primeiras astúcias apreendidas, agora não só com os dois, ou apenas uma, ou um, significante, é o princípio da autonomia, busca de se encontrar, mesmo que não anunciada e pouco desejada por um dos progenitores, ou ao memos um deles.
Segue-se a negação a eles, não só os progenitores, ou quem como eles, atuo. mas sim todos que lembrem a lei, o princípio da realidade primeira, o terceiro, o que cortou o umbigo simbiótico da criança com a matriz do prazer, quase sempre pensado como o seio materno, mas é na realidade mais homeostático, o ventre uterino.É a primavera da adolescência e seus lutos, as descobertas dos conplexos e contraditórios pilares da vida adultocêntrica, permeado da ideação da finitude.
Onde é necessário e indispensável uma  moratória, permeada pela atenção forte do amor, crítico e não tutelado. A distância física e aproximidade afetiva, respeitosa e harmônica e não castrativa, inversa a isto, promotora da autopercepção e responsabilização.
Bases, estas últimas de uma verdadeira cultura de paz.Valorativa do humano, e seus lutos como base do princípio da realidade, potencializadora da equacionalização do princípio do prazer.
Negando este último princípio negasse a paz, é necessário e imperativo garantir ao jovem, ao adolescente a descoberta da homeostase entre ambos princípios, sem medos ou preconcebidos intergeracionais e ou culturais, carregados de moralidade eticamente castrativos.
Castrações extremadas servem para cultura da violência e violações. Possibilidades de expressão e canalização das virtudes juvenis por sua vez, promove a paz e amor, não aquela, desregrada, ou permeadas por uma pulsão de morte, das drogas, e sim por uma de potencialização da vida em sociedade.

Comentários

Postagens mais visitadas