JOBS

Grato pelo fato de conhecer um pouco do Jobs a partir apenas após sua morte, alegro-me pelo pensamento dele quanto o imponderável.
parafraseando o sentido dado por ele a morte, quando ele se referia a ela como a maior invenção da vida, como promotora de inovações, talvez penso que a inovação seja a necessidade implícita de eternizar-se.
Mas discordo com o pai da maça mordida em sua ideia de que a imponderável vem para afastar o velho para dar espaço ao jovem.Por que não os harmonizá-los? A morte pode ser melhor aproveitada em outras necessidades mais profundas que questão de intergeracional ou ainda o consumismo.
Penso que o desejo impregnado na fala dele de "continues com fomes e bobos", salvo equívoco, creio que seja um discurso alienante e excludente da presença consciente e crítica .
Precisamos da interação face a face, permeada pela verdade e suas diversidade de busca de aceitação mútua,muito mais que apenas pela intersecção digital, essa que deve necessariamente nos aproximar . Mas não é o tudo, ou a única forma de viver.
Em suma ele não é para ser seguido, ninguém é para se-lo. Precisamos da face a face para nos diferenciar e nos unir em desejos de autoconservação. Não só dos homens, mas das mulheres, a essas não apenas em discurso implícito mais no real, como também a todas as espécies e a outro qualquer organismo.
Precisamos seguir a nós mesmos e torço que seja para o bem comum a tudo.
Portanto agradeço que Jobs tenha se ido, para que mesmo que o idolatrem percebam que quem merece veneração é o amor que nos faz um só, sendo diferentes, uma simbiose, metafísica ou outro termo abrangente, holístico, como algo que teimamos chamar Deus.
Por fim que ele, possa ter concretizado em seu âmago essa acepção, antes deixar isso que chamamos de dimensão, ou vida. Quer-se-a dizer, que ele tenha se encontrado consigo ao ponto de ter se ligado a todos em busca do que conceituamos por Deus em sua vida subjetiva, a paz interna.
Adeus.

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