UMA POSSÍVEL CONTRIBUIÇÃO CRÍTICA AO USO ABUSIVO E AS CEGAS DO MEIO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA ALIENANTE
(observe, a distância de intenção entre o vídeo da globo e a as falas do autor da montagem do vídeo da net, o que eles querem incitar?)

Segundo PERUZZOLO (sugiro, que querendo mais informações deste autor ver cefetpr.br/eventocientifico).Uma citação a partir dele me fez pensar sobre o fato da nossa imprensa midiática.
Citou-se que a comunicação é menos importante que o meio, o veículo que a garante, ou seja o mais importante é o acesso.Penso que essa perspectiva tem relativa base congruente com minha parca percepção. No entanto, creio que o diálogo depende dos atores e seu grau de discernimento do que é interagido. E também do interesse dos atores no que é discutido.Observo ainda que também a qualidade da comunicação, quanto ao que é falado por ele ( autor) como “comunicação correta”, pode ser sinalizado pelo que anteriormente pontuei.
O autor afeta seu discurso sobre a comunicação a partir da internet. Parece que ele não considera que esta forma de interação seja universal, pelo contrário ele a aponta como inacessível (isso em 2006) podendo inclusive contribuir para a para a perda de acesso a informações importantes e pior possibilitar ou favorecer o empobrecimento das relações sociais.
Penso que seja sim universal a internet, mesmo que de certa forma segregativo.Mas hoje esse meio é universal, ao menos para nós ocidentais. Mas seu discurso que pretendo pensar e criticar aqui é o nível de informação, no tocante da qualidade desta; e também pensar se somente a interação garantida nessa era da informática, além do empobrecimento das relações sociais, não vicia negativamente às relações afetivas.
Quando falo em segregação, lembro que quem não usa esse meio de comunicação é discriminado, no mínimo taxado de “atrasado”, como se o velho tenha que ser descartado. Por outro lado, reflito a baixa criticidade desses usuários ante esse veículo, pois se sabe o auto índice de pedófilos que se utilizam da ingenuidade de crianças e adolescentes que ao interagir com um desses pervesos, via a comunicação artificial da internet, são levados a riscos e vulnerabilidades.
Referindo-se ainda sobre a baixa criticidade, enfatizo que qualquer meio de interação pode promover liberdade e crescimento do usuário como também a alienação, prisão ou escravidão. Um destes últimos sem dúvida o autor sinalizou com o que ele chama de pobre qualidade das relações. Aqui próximo da minha seara, digo que esse paupérrimo ato do contato com outro sintomatiza a frieza da vida, possivelmente de pessoas adestradas para serem artificiais e/ou descartáveis.
Em fim, vazias de qualquer conceitos. Sem nexo de gosto. O bom e o certo é determinado apenas pelo outro. Mas dirás somos constituídos por essa interação. Porém o outro necessariamente não é um humano. É uma idéia apenas: Consuma, tenha cada vez mais, pois você não é,e o é, é ter. Denota que somos apenas a negação da vida, do sonho e das conquistas. Essas utopias que nos fazem pulsar freneticamente só servem aos que não são zumbis e vivem a cara limpa pagando para viver e não tem medo de lutar contra a sobrevivência, em fim o vazio que eles desconhecem, mesmo sendo seu único lar, é sua droga, e  ela é a guiza de diversas formas de se drogar.

Pense, no que a Rede Globo, nesse vídeo, quer dizer. Claro muito tardiamente, pois essa emissora, concessão  pública que monopoliza nossas virtudes  a cerca de meio século, cita os abusos de nossa sociedade.Por fim compare com as demais programações dela. E responda a si, ou questione aqui comigo o que estão fazendo com as nossas concessões públicas midiáticas. A que esses monopolistas estão a serviço.
Pense em fim, será o veículo mais importante que o destinatário ou esse menos importante que o emissor. Minha opinião ao menos que o meio é menos importante em qualquer circunstâncias que os atores que se utilizam do canal de formação de opinião.
Dentro desta conjuntura, digo se forma opiniões, ou ao menos contribui para isso. Pode de alguma forma interferir ou ainda fomentar caráter e até personalidade?
Cientificamente não tenho instrumento para tal afirmação, mesmo assim, também não posso negar essa possibilidade (...)

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