DEMOCRACIA: PARTICIPATIVA OU REPRESENTATIVA, QUAL É A SUA?(a língua é a arma e idéias inovadoras são as munições).
Tenho pensado por que
precisamos negar que somos vazios ao ponto de termos coragem de viver mentindo prá nos mesmos. A vida é tão ruim assim, se o for, qual o grau de
contribuição pessoal nesse processo.
Pensemos. A democracia
como meio que o Ocidente ostenta, é solução para os povos de cultura
diversa. Pensa-se que o modelo que aceitamos passivamente é o ideal. No entanto
não há muito, dizimou-se em nome dela, ancestrais e, no presente muitos jovens consomem suas
vitalidades em drogas ilícitas e os criticamos em mesas, em meio às nossa lícitas e
ainda, no futuro continuará dizimando os descentes dos ancestrais que um dia
negaram-se a acatar esse modelo, hoje neoclonialismo, neoescravocrata e
neoliberal.
Bem todos que não se
alienaram morreram em situação de minorias. Outros foram esmagados mesmos
submetendo-se ao sistema, pois nada foi que uma morte passiva. Os que resolveram
negar-se morreram dignamente.
Atualmente o discurso é
a alma das conquistas e dos avanços. É a democracia. O problema, na realidade são
duas,uma da democracia participativa ou representativa e a outra a da
positivação deste sistema, ou seja, as regras do jogo são limitadas por um processo limítrofe que é atrofiado por meios que nos proíbe de ir adiante, pois o
Estado não deixa ir além das expectativas Dele, pois mesmo sendo o poder que
emana do povo e por ele atuado, todo o dia o próprio Estado a cada momento limita essa
possibilidade.
Bem o limite da
democracia é a positivação do poder concedido pela representatividade, o que
nos limita a participação, ora pela nossa alienação ou negligência.
Se o direito fosse uma
garantia justa não haveria questionamentos, por exemplo, a Carta Magna nossa,
além de não ser efetivada sofre diversos questionamentos, e é claro, na sua
promulgação sofreu diversas restrições.
A única forma de
ampliar nosso efetivo direito é limitar a democracia representativa e melhorar
qualitativamente nossa crítica participativa. Isso parece-me improvável se
trabalharmos tanto, pois vivemos mais de um terço de nossa mísera vida na escravidão do trabalho que acatamos acriticamente.
Já pensou por que de
tantas injustiças são garantidas pela Constituição, por exemplo as garantias ao
Legislativo e os desmandos em omissões do Executivo?
Compare o quanto o
primeiro trabalha formando leis para proteger seus interesses sociais e econômicos deles e de pouquíssimos, não
precisa lembrar que a maioria deles são empresários. Lembro que o segundo encontra-se
dependente das regras legisladas pelo primeiro, o Executivo com pouca liberdade se quisesse pouco poderia fazer sem a
liberação do Executivo. Para entender o poder que nos omitimos ao não
participar questionando, lembre-se do Judiciário e por que ele tem que ser moroso.
Bem, são perspectivas fáceis
de perceber e difícil de solucionar. Porém, antigamente eu me perguntava por
que a vida não era tão estimulante como a das revoluções que surgiram como na
repressão militar, agora que percebo que a revolução não se faz com armas e sim
com ideologia e discurso, ou seja, a língua é a arma e idéias inovadoras são as
munições.
O que você tem a ver
com isso?
Tudo. Sei que você não
é tão covarde para viver sem se provocar sem revolucionar seu meio, sem sair da
inércia da acriticidade, que você não é um ‘zumbi’ para está morto-vivo.
Portanto viva e
contamine a tantos que poder para revolucionar sua vida com a crítica das
perguntas que nos ensinaram serem infantis, como se o ser criança fosse a pior
coisa do mundo. Por que será então que eles nos querem negando o desejo de
liberdade?
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