UM PEIXE,UMA PEDRA E UMA FLOR


UM PEIXE,UMA PEDRA E UMA FLOR

A brisa-relva os afaga ao seu modo e gosto:
O peixe talvez nunca a sinta
A pedra gosta, não se emociona, mas a sente de fora para dentro
A flor parece chorar de tanta alegria.

Ao sol matinal, ele e elas:
Ele deve se animar ao ver as luzes alegria ao rio trazer
A dura filha da rocha, esquece o frio suave da brisa e pode até suspirar
A bela radiante um ótimo aroma exalará.

Mas sob impetuoso sol maior a todos a de mobilizar:
A água morna se fará
A pedra se pudesse se mudar...
Até a beleza da flor a de murchar.

Se inexplicável a pedra nas águas cair, ao afundar
Se relacionará com o peixe diferente da flor,com ele,a boiar.

Quer-se ti afirmar:
Que a cada momento, depende do ser e do meio ao o tocar
O belo do inesperado pode ou não ti suavisar.

Fui pedra a endurecer
Peixe-espinho a expulsar
Suave a encantar.

Mas o belo é que a vida a sempre me moldar
A cada dia nego o atuar
Sem máscara sento e vivo.

Sem mácula o oposto no seu tempo se desfaz
As dores em fortaleza se traduzem
As guerras morrem em lenta e silenciosa paz
Para outras se viverem.

Agora sou eu e você
Escrevo e você traduz
A dialética da vida
Verdades vertidas nas minhas retinas.
Obrigado M.Cheng, pela inspiração.





Comentários

Postagens mais visitadas