QUANDO TUDO DIZ QUE NÃO.
Quando a tristeza se
traduz em tristeza na face da solidão, parece-se que se apreende apenas a
partir do erro cometido e que nada se
lucra além do vazio.
Pois sabe que não
erraras mais, todavia a pessoa ferida não volta. Tudo se dissipa em lágrimas. E
se é tarde pensar que tudo voltará a ti confortar pois ama-se e amas, todavia o
que fazer com esse sentimento sem alvo.
Necessariamente não se
sabe nada, além de ser e está ainda só. Você não mais é uma pedra que rola, ou
uma dor que não finda ou, ainda, folha sem vida ao vento. Nem isso é possível.
Tudo então tripudia de que você não, ao menos, nasceu e, não conta com a
seguridade maternal ou a força paternal, tudo verte em você talvez do
transcendental, Deus. E nEle, você é tão sofrido ou duro que não conhece para
além da ferida aberta. Ele fala-te mas o coração entre espinhos nada entende.
Mas o que fazer de toda
virtude depositada se o mundo ti ludibriou ao ensinar-te que se armar é o único
meio de vida. Quando descobres sua dor já tem ferido quem você mais ama, assim
se descobre que o maior lucro da vida é amar. Porém seu alvo esta também ferido
e ti ver como agressor, ou talvez você seja.
Então tais relegado em
definitivo a viver só. É como sabes a beleza da rosa, sua suavidade e
singeleza. Mas suas brutas mãos não,
você não consegue apenas contemplar a queres para si. Mas ela morrerá se
a tirares do solo nutriente.
Então queres ao menos
tocá-la mas suas ásperas mãos desconhecedora do carinho a feri, quebra-lhe uma
pétala. Seu coração como a rosa solitária chora.
Você se resguarda e se
isola. Ela triste ti esperará. Você frágil, mesmo de ásperas mãos a ama. Sem
saber como amar. Pois ela em sua singeleza sofreu, mas conheceu o amor, então
por que não ensinar as brutas mãos a suavidade de sua beleza e assim ambos, com
a ajuda Divina se amarem.
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