RIO – 20 = FINS DOS TEMPOS, OU DA CONTINUIDADE DA VIDA DIGNA, SE É QUE ELA EXISTIU.
Enfim, está acabou o
encontro das mentiras ou meias verdades do Rio + vinte. Falácias, pois, os
principais atores poluidores, estes sim não tem pensado ou se disponibilizado
nestes vinte últimos anos a reduzir as emissões.
E
na realidade eles investiram severamente em consumo degradante e não pensam em
energias renováveis principalmente porque a degradação é sua forma de lucratividade
basicamente por que ela advém do empreendedorismo, ou seja, concorrência
perniciosa e hedônica.
O
texto resultante desta conferência traz, segundo os noticiários alienantes,
divergências agrada alguns dos lideres dos países desenvolvido e repudiado e
não acatado pelos dos desenvolvidos.
Existe
uma polêmica quanto às águas marinas, pensa-se que a parte das águas
internacionais pode ser explorada pelos grandes especuladores.
Na
realidade este é um problema a ser encarada, mas não detrimento dos temas
relacionados quanto às condições alarmantes das emissões e degradação das
reservas ambientais e a sede absurda e impensada de pseudodesenvolvimento
(crescimento) escravizando a maioria dos maiores países pobres em crescimento.
Pautando
uma realidade mais próxima a Pernambuco em visita ao Xukuru, uma das principais
nações de nossa negada mais real pluriétnica, povo que resiste as investidas
mercadológicas que assumindo um discurso de desenvolvimento de turismo
ecológico e religioso cobiçam a reserva que os Xukuru tem como sagrada.
Na
realidade são três omissões da imprensa, governo e Estado apenas reverbera o
grito dos excluídos das decisões a partir das organizações não-governamentais
como o Conselho Indianista Missionário – CIMI o qual tem pouca articulação
efetiva. Mas isso no caso Xukuru, com o marcos que tem se empoderado várias
aberturas para a dignidade do seu povo.
A
primeira omissão seria que as águas que servem a Pesqueira e adjacências nascem
nas terras da reserva. A outra seria que as vastas terras deste povo é um
resquício da área total vivida historicamente pelos Xukuru. Pois sua extensão
que hoje é resumida as terras entre Pesqueira e Poção na realidade era desde o
atual município de Brejo da Madre de Deus até Arcoverde. E por fim a outra
omissão é que os Xukuru tem recursos próprios para se gerir seus conflitos.
E
este último que quero questionar as falácias disfarçadas no discurso de
Direitos Humanos. No tocante das supostas disputas internas desse povo quero
citar minhas percepções em favor de que não existe cisão entre eles e sim
discórdias. Mas que essas são a base de jogos perversos do Estado em
criminalizar os lideres indígenas. A partir de diversas acusações de pouca
consistência circunstancial, provas fracas e até inversão de vítima para réu,
com é o caso do atual Cacique Marcos.
Partindo
desse exemplo, os autos de acusação diz que o Cacique supra provocou seu algoz
que atentou a tiros contra este e outros três índios levando dois destes a
óbito. A acusação afiançava que os índios estavam armados e atentaram contra o
assassino, todavia essas armas dos índios não foram encontradas (...)
Por
fim cito minha indignação contra o Povo Xukuru e todas as demais nações
ameríndias que das poucas que tem suas terras demarcadas se espremem por
estreita faixa de terra, mas que também vivem em sua maioria em situação
miseráveis não que eles não saibam se auto manterem e sim por que de tantos
(dessa)culturados sofrem diversas fragilidades para manter as raízes e
tradições como também como parte da natureza que adoecem. Outros mais bem estabelecidos
como os Xukuru sofrem atentados diversos sobretudo a marginalização não só de
seus lideres.
Enquanto
isso o texto do Rio + vinte pouco, se é que avançou, traz poucas conquistas
pois os principais algozes de um possível desenvolvimento sustentável a favor
da sociedade dos brancos desconhecem a proposta do povo Xukuru de “bem viver”,
isso em harmonia com a natureza pois sendo ela nossa mãe, ela que nos garante
uma vida digna desde que nos respeitemos em nossas diferenças, considerando a
todos direitos iguais em suas peculiaridade.
Poderás
pensar a impossibilidade disso, no entanto a viabilidade é garantida pelo
diálogo, com a humildade de que não somos nada sozinhos e sobretudo que estamos
aqui para servir ao outro e não para o pisontear.
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