“Avanços? Desafios diuturnos. Direitos às mulheres, quais? Direito não gera direito”.




Considerando os aportes do módulo sobre políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher, fiquei a pensar em elaborar um texto reflexivo acerca dos avanços e desafios para assegurar às mulheres o direito à uma vida sem violência.
Pensando nos avanços quanto as políticas públicas referentes a garantia dos direitos humanos à mulher pode se afirmar que a dúvida histórica com esse público ainda está muito longe de se efetivar quanto a percepção desta em sociedade com igual na diferença, ou seja, uma sociedade realmente equânime ainda está por ser gerada. Todavia esse processo é diário e cotidiano no tocante de avanços e recuos. Um constante embate dialético.
Mesmo que assitimos avanços sociais na aceitação ou inclusão da mulher no mercado de trabalho, na realidade, acesso aos bens e produtos ainda é muito pouco para se falar em dignidade. Principalmente quando percebemos que mesmo na sociedade de consumo elas ainda trabalham mais e recebem menos.
Avanços nos acessos a garantias de proteção são o mesmo que assumir a incompetência em termos a alteridade como mediação das relações sociais em detrimento da relação de dominação sofrida por elas a  centena de gerações.
Os avanços que mesmo sendo escritos na soberana carta magna do país precisa lavar-se no sangue diário de mulheres que são ceifadas covardemente para se ratificar em uma lei que pelo próprio nome clama para além da justiça, piedade em nome do pouco que conseguimos sair da selvageria.
Indigno, desculpe-me os mais otimistas, mas não consigo ficar e ver avanços enquanto milhares de mulheres sofrem diuturnamente as atrocidade de uma sociedade doentia que aliena a si mesmo para se manter como meio e não fim. Que dizima os seus para deixá-los a margem dos bens conseguidos por eles mesmos.
Então os desafio são, portanto, como efetivaremos a prevenção?!
Se os quipamentos como educação é sistematicamente sucateado. E ainda é esta chamada a forma cidadãos por que as famílias estão muito ocupadas em enriquecer seus patrões. Enquanto os filhos são treinados alienadamente para manter o ciclo do mercado.
Como pensar em cultura de paz se até instituições que se dizem pregar a paz se vendem ao mercado e monopoliza as consciências e o conteúdo libertário de cada indivíduo desde que ele se descobre consciente na adolescencia?
Como trabalhar sem que estejamos sendo oprimidos a sermos meras peças de uma engrenagem chamada : “morra aos poucos, cegamente feliz, a doses de vício cotidiano?”.
E se todo esse processo nos ensina a sermos meros objetos e assim nos relacionamos e constituimos tudo que é sagrado, belo e harmônico?
Portanto, precisamos repensar nossas relações conosco e consigo mesmo. E assim percebemos criticamente, melhor,ceticamente, que criticar é a salvação. Ou seja, desconfiar e desconfiar, até dessa afirmação mesmo. Sermos relmente conscientes de todo o processo em tudo que fazemos. Isso sim gera dignidade, o empoderamento, participar sempre questionando, já se perguntou por que a crinça é tão criticada ante as interrogações? E por querem que elas parem?




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