AO DIA DA ESCRAVIDÃO VELADA.


Como a sociedade quer negar que somos impreterivelmente diferentes, não apenas nos detalhes subjetivos que se expressam na intimidade, mas especialmente nas maiorias das nossas opções de interações sociais. Todavia, é no meio socioeconômico que se buscam negar tanto as  diferenças subjetivas como as mais objetivas como a social.
Essa inciativa de alienação fica cada mais evidente sobre a ótica do mercado de trabalho onde efetivamente conseguem reprimir demandas subjetivas em detrimento de objetivas. Esse processo pragmático se assemelha a maquinação ou violência do que se se convencionou chamar de humanidade. Cada dia mais o homem trabalhador é uma peça da engrenagem.
Até nos que temos como o objeto de trabalho o próprio homem cada vez mais tratamos esse objeto de maneira desumana obcecados por resultados e quantidade e não qualidade dos atendimentos. Talvez, portanto, sejamos os principais omissos ou impotentes no processo de violações dos direitos humanos.
Exemplificando isso, não temos em nossas atividades uma supervisão ou realmente a buscamos; autocuidado conosco mesmos, como um trabalho pessoal; praticamos cada vez mais acolhimentos padronizados, não negando essa necessidade, mais porque minimizar a empatia e alteridade? Ou ainda, o que chamamos de interdisciplinar pouco efetivamente parece-me ser para perceber mais que a demanda, ou seja, pouco nos colocamos além das nossas ciências, ou seja, pouco nos colocamos no lugar do outro que traz sua história de vida em um contexto sociohistórico dinâmico, ou seja, fraturamos ao mero contexto, contribuindo assim para auto-omissão ou baixa percepção do empoderamento do demandante sempre buscando apenas um responsável pelo fato como se os atores envolvidos fossem meramente passivos. Portanto, quero dizer que pouco efetivamos diálogos ou ainda a cultura de paz, precisamos compulsivamente enquadrar como crime, ou quando não violações que quase sempre dá para mediar diálogos, porém pouco os fazemos, como se tanto o agressor como a vítima não fossem capazes de resolutividade da suas próprias demandas.
Enfim, nesse processo que cada um perceba-se quanto tem contribuído para que o  homem e mulher, todos, em seu trabalho perceba-se quanto tem sido negativos em suas atribuições aos processos que promovam vínculos de aceitação da nossa diversidade e diferenças.
Pois não seria essa a maior virtude nossa, sermos ecléticos e que isso realmente que garante nossa felicidade. E essa aceitação o mais próximo de paz porque se as relações entre diferentes quando em real aceitação expressa amor.
Portanto cada um perceba que violência pratica contra a alteridade em detrimento ao hedonismo.  Qual sua agressão contra si mesmo ao negar que com o outro você se constitui como pessoa e especialmente importante para ele. Pois, cada um contribui para todos os fenômenos que nos sucedem diretamente somos responsáveis pela história que será contada para seus filhos e netos.

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