LGBT's e Evangélicos? Unidos por uma Cultura de Paz.


Muito se tem comentado quanto aos direitos humanos no país, em específico sobre a atuação da Comissão de Direitos Humanos do Congresso Federal quanto à laicidade e as políticas para a população LGBT- Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
No entanto, como é veiculado os embates entre ativistas LGBT’s e membros da tida bancada cristã, mais exclusivamente os evangélicos, sinalizam uma ferida provocada pela equivocada e sectária prática política no país.
Bem, cada sinalizar que em Democracia, laicidade é a abertura a todas as práticas religiosas e suas manifestações sem preferencia a nenhuma em detrimento de qualquer outra, ou seja, aceitação respeitosa em busca de um convívio harmônico quanto aos direitos de suas crenças e outras liberdades. Entretanto, sem obstante e necessariamente, violar os direitos coletivos de todas as diversas representações.
Por outro lado, é horrendo a política ser patrocinadora de segregações, porém também inconcebível manipulação da opinião pública para distorcer o que realmente encontra-se em questão.
Quero afirmar, que creio que promover intolerância é violação de Direitos Humanos da maneira mais odiosa quando se utiliza de meios de alienação. Como também, se utilizar do nome de Cristo para  promover o ódio é uma forma miserável de professar repúdio ao amor que Ele apregoou. Sobretudo, porque, querem dizer que nos evangélicos somos intoleráveis ou usamos de meios desrespeitos contra as orientações afetivas da população LGBT.
Cabe, salientar que não comungo com qualquer forma de segregação e repudio quem se vale de uma fala infeliz e até truculenta contra o diálogo. Toda forma de higienização, exclusão ao estilo de eugenia, aquela que fazia exclusão de pessoas pelo discursos determinista biológica, a mesma que foi miseravelmente utilizada por Hitler.
E ainda, enfatizo que veementemente em uma Democracia que os interesses de cada grupo deixam de promover a cidadania de quem quer seja viola Direitos Humanos, pois promove dilapidação da tão escassa cultura de paz. E quem não prega o amor precisa se converter no amor básico ao cristão. E se não sei falar em nome da agregação, por desconhecer de determinada temática, calo- me para não provocar maior obscuridade ao tema ou alimentar trincheiras.
Com isso quero enfatizar duas demandas. Primeira, quem quiser fazer política sendo religioso e se essa sua prática tem como norte o amor, não pregue dissensões. Segunda, quem na mesma condição não consegue agregar a paz explicita na pregação do Cristo, não fale por nós evangélicos. Por fim, e não menos importante, não há defesa maior que a promoção dos direitos a todos, pois discordo que o meu direito termina quando o seu começa, creio que nossos direitos têm que caminharem em comunhão.
Enfim, eu, como cristão o que tenho a ver com as liberdades que necessitam a população LGBT, além de torcer e contribuir que eles as alcancem e respeitem  as minhas, pois eles tanto como nos merecemos expressar nossas convicções. Assim não apagaremos o que mais importa é como ambas liberdades comungaram da mesma sociedade. Pois, não podemos mais ser ignorantes quanto ao fato que o sofrimento dos LGBT’s é o fato deles não poderem viver sua identidade política e afetiva, ou seja, eles adoecem não pela sua orientação sexual e sim pela negação de vivê-la.  E isso, não pode ser mais base para as violências que eles sofrem com números cada vez mais trágicos.
Portanto, se negamos aos LGBT’s seus direitos ferimos sua dignidade e, sobretudo, os deixamos a mercê da violência velada ou desassistidos de minimizar seus sofrimentos por repressão, omissões e negligencias governamentais, visto que as suas famílias precisam ser melhor fomentadas quanto a demanda. E, pergunto que  qualidade família estamos defendendo, pois sendo nela onde nasce e quase sempre morrem as grandes violações.
 Ou ainda, que amor será que semeamos que não respeita a diversidade em já condenarmos e apontar a diversidade como patológico? Parece-me um discurso fariseu, pois a fé a salvação é individual e intransferível, como também Cristo bate e não invade porta a dentro. Não posso, por isso, impor minha forma de conceber o Divino apregoando o desamor.
















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