Assembléia Constituinte para que o Legislativo aceite a reforma política.

O Superior Tribunal de Justiça, a partir da fala do Ministro Marcos Aurélio Melo demostra que a indicação Presidenta de uma plebiscito para decidir sobre a reforma política é extrema e cabendo apenas ao Congresso Nacional. 
Tal postura da jurista parece-me pelo menos duas equivocadas posturas. A primeira que se ingênua o Ministro esquece que, salvo engano, desde o então presidente Lula, o mesmo Congresso nega-se a tratar da matéria. E muito antes o legislativo protela tratar de qualquer reforma nesse sentido em fragrante vício, sim pois as práticas deste segundo poder se esconde da intervenção. A segunda, parece-me que se não mal intencionada, o que seria? Pois, sabe-se que as mobilizações de ruas questionando todo o sistema pode ter uma caminho salutar a assembléia constituinte pois essa pode ser um bom escoamento para provocar obrigar aos deputados e senadores a mobilizarem-se a escutar o clamor popular.
Claro que essa manobra responde apenas a abertura dos diálogos mais não é tudo. O que  não dá é retorna a antigos processos omissos e negligentes.
Uma pauta dessa e creio apenas com uma única, pode provocar uma boa reflexão. Pois além do que o Ministro cita que é uma medida extrema e não inconstitucional apenas abrindo o debate a povo é que pode fomentar maior efetividade empoderamento. E assim libertar o povo de ações se não isoladas como as atuais ao menos conscientes, propositivas necessariamente.
Mas, devemos lembrar sobretudo, que sem o povo o atual Congresso Nacional, que na realidade pouco mudou desde 1988, ao menos ideologicamente pouco ou nunca por si só se mobilizará para cortar na carne suas regalias, ou seja, seus vícios e manobras de interesses próprios.
Assim, não tem outro caminho a executivo que se utilizar das isoladas mobilizações para jogar o povo contra os seus supostos representantes a fim de que estes últimos escutem o segundo, pois parece que Constitucionalmente ou a partir do movimento político cabe ao executivo ser um despropriado e impotente. Abrindo a este sempre manobra das emendas e medidas provisórias. Um movimento em retrocesso referente ao diálogo ou ainda esperar um despertar popular frágil de noção política como o presente.
Enfim, que venha uma reforma onde possamos melhor equiparar os três poderes e sobretudo abertura ao povo o entendimento das manobras destes. E melhor ainda que percebamos que a Presidenta é apenas coadjuvante ante o congresso viciado e maior interessado em nossa alienação.


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