DEMOCRACIA PARTICIPATIVA: O ALIENADO BRASIL SABE O QUE É?


Democracia participativa: Será que o alienado Brasil pode viver sem a representatividade?



Uma jovem Democracia de 25 anos chamada Brasil cunhada a pouca ou nenhuma participação popular configurou-se como representativa anulando a opinião pública e quase chegando a nulidade dessa possibilidade (Democracia Participativa - DP) pela prática de uma mídia colonizada por apenas duas famílias tripudiando da ingênua alienada juventude, essa crente que pode construir nova sociedade sem conhecer efetivamente sua história, cultura, origem. Tudo isso imerso nas relações de poder segregadora expressa e garantida pela Constituição Federal - CF, a Carta Magna também chamada de Cidadã.

Calma, não se nega aqui os avanços que Ela preconiza, mas sim as mazelas que ela implícita ou explicitamente mantém desde a mantença da representatividade como os poderes em mãos de poucos (políticos) e, uma soberana camada legalizadora das segregações efetivadas pelos mesmos que tendo a CF como escudo e a falta de conhecimento da população como cassetetes. Mas não se utilizam apenas de balas de borrachas ou bombas de efeitos moral e sim da miséria histórica e socialmente mantida ciclicamente.

Temos nessa Democracia Representativa - DR, de um lado, políticos defensores de seus interesses subjetivos que quando mais coletivos não passam de pessoais quais não passam das grades e muros de seus condomínios que mais se assemelham com presídios, mesmo que a maioria desses políticos realmente deveriam residir em meio fechado.

De outro lado, temos a Classe Média - CM, que sonha com as regalias dos primeiros ou mais difícil ainda serem ricos, os que historicamente roubaram as riquezas desse território que sonha ser uma Nação, mas que não consegue nem ser um Estado. Mas esses ricos assim se constituíram a partir da escravidão e estupros de índios, mas como esses nunca entenderam ou aceitaram a necessidade do excedente rebelaram-se e assim os ancestrais desses hoje ricos pagaram caçadores de humanos que tentaram roubara a dignidade dos negros africanos.

Voltemos aos da classe média que faminta são representados, por exemplos pelos Servidores Públicos que ficam entre os pobres e a organização que se diz Estado. Os primeiros são tão frágeis que facilmente culpam o sobrenatural por sua miserável condição assim são presas fáceis para o fanatismo religioso e também creem que o consumismo os levarão aos céus.

Entre esses famintos da CM se encontram os Universitários que de desinformados, despolitizados, aculturados: estariam prontos para a ANARQUIA? Onde cada cidadão é responsável pelos seus deveres como meio único de acesso aos seus direitos.

Bem a DP é baseada sobretudo pelos deveres e esses não implícitos nos direitos como na DR onde o direitos de um termina quando o do outro começa e sim o direitos de ambos estão correlatos em sintonia com o do coletivo em plena dinâmica dialética, caminhando juntos e, ainda, não hierarquicamente como é dado aos políticos diante dos seus supostamente representados. Em suma, o poder que fica implícito nas relações sociais da DR, na DP as relações de poder ficam explicitas quando se referem a questões de gênero, gerações, etnias, raças, classes sociais e espirituais. Na realidade, como sinaliza os Direitos Humanos, todos são lembrados como diferentes porém de direitos iguais viabilizando uma realidade de equidade e esta alimentando a vida baseada com a cultura de paz nos convívios das diferenças.

Será que essa jovem sociedade está maturada para essa dinâmica de diferenças em igualdade? Se ela não foi estimulada a duas variáveis imprescindíveis para a DP: A criticidade inclusiva e o proporcionar com alteridade.

Eis ai duas variáveis que de arestas tem tudo para fundar uma Democracia Participativa. E elas devem ser ensaiadas em cada lar empiricamente, ancoradas cientificamente desde os ensinos fundamentais e permanentemente reelaboradas subjetivamente.



 

 

 

 

 

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