FÉ, ÚNICA REDENÇÃO: DE KIERKEGAARG PARA NIETZSCHE


Quando criança tinha medo do não visto que assustava pelo seu silêncio e falta de veracidade ou ainda pela sua semelhança com um algo inominável que denominamos, por exemplo, bicho papão. Mas foi esse receio lúdico que serviu para o primeiro dialetizar como se segue.


Isso, principalmente porque o bicho papão nunca por mim foi visto. E ver nem sempre é enchergar o dito atraves do não dito o implicito. Podemos ver mas não mergulhar nas mensagens que poderiam ser condificadas. Mas aqui o enchegar é mais que decodificar, podendo ser codificar ou ainda mais, é isso e mais ainda permitir que esse novo código facilite o surgimento de outros diversos processos de conhecimento.


Então ,o aqui chamarei de enxergar - É descortinar o que está oculto. Um processo de apropriação para além da inteligência. Pois, esta é domada por apenas uns. Mas o enxergar é ir além. É como a loucura, mas essa domada. É um ato como se divino. Vencer para sofrer, se a descoberta não trazer benefício ao que encherga ou melhor ainda a um coletivo e será sublime se a todos, sem distinção nenhuma.


Nesse rico processo podemos citar suas variáveis. Uma é Perceber . No entanto, essa é pelo menos, uma das faces do enxergado. É a base interna do observador ou sensível , assim sendo subjetiva e parece que só a isso serve. Pois não tem sentido em outro contexto, espaço temporal e meta e fisicamente.

Uma outra é o Conceituar - A outra face, é a que vai além da percepção subjetiva e com essa é passível de ser deliberada aos demais e se melhor for servirá a dialética e, assim faz, dinamicamente nascer novas avanços.

Sendo esse ( Conceituar) processo dinâmico purificador do processo do enxergado. Pois se durante o processo dialéticos nos contextos verificarem-se que a sua verdade se perdeu, o contexto desmacara-a acusando -a de não ser só mera percepção, mas além disso, de vulto, fantasia se lírica; o enxergado pode ser mera percepção frágia ao ponto de ser alucinatória subproduto delirante de uma alma que se perdeu em desvaneios, mas essa serve provavelmente para amadurecimento da pouca evolução desta natureza humana, onde o verdadeiro louco pode contribuir a essa sociedade, não só pela diversidade das loucuras mas pela sensiblidade do que é benfazejo de um disparate com essa social democracia pode ensinar como essa é mediocre; mas também, pode como essa última, ser uma utopia para os que estão em determinado contexto que  não alcansam a verdade e vivem na ilusória alienação. Ao menos esse conceito frágil a dialética contextualizada, por assim dizer uma mentira, pois é vencida por um contexto, pode contribuir para algo mas não me serve. Talvez a um de meus leitores e torço que seja a minoria. Pois precisamos da verdade, por mais crua e dura quanto a uma adaga invenenada, mas ela limpa a alma, quem sabe assim ferirá também o espírito, ou ao menos o acordando, como o pobre diabo que foi salvo na Cruz antes o seu último suspiro.

Por outro lado, o enxergado pode, não só sobreviver aos contextos diversos e dinâmicos e ao se embrenhar em eternas dialéticas se fortalecer por ser realmente divino. A qual mesmo a maioria não a concebendo não pelo o enxergado, mas pela suas fracas confluencias com o que chamamos do mais rico no ser, que pensa ser humano: o biopsicossocioespiritual, pois o que enxerga não necessariamente tem compromisso com o que não consegue decodificar o conceito legado pelo que enxergou, principalmente cada ser biopsicossocioespiritual precisa de seu tempo, espaço e contexto para sub ou sobre existir e espero evolua. Mas cada conceito enxergado e legado ao mundo após lapidado em diversas dialéticas contextuais entre em um universo eterno de provas de sua perene verdade gera paz e conforto aos seus crentes. Que não passivos criam novas fontes conceituais e vão para além dessa verdade e constroem outras em cada contexto que vivenciam e do primeiro conceito, como base, fortaleza a cada nova dialética.

Essa sim, me causa maior medo, que quando criança pensava, como essa um vulto assolador de minhas estabilidades, no entanto hoje asism vivo, fazendo nascer a fé. O maior conceito que melhor explica a experiencia um ser biopsicossocioespiritual. Mas, - diferente do vulto que me proibia de nem conseguir dormir correndo para um lugar iluminado e protegido pelo o que mais temia: o mundo adulto, supostamente racional, que tinha a minha mãe a primeira e suportável representante - . Esse medo que alimenta a minha fé não só lírica com sua carga infantil, mas também racional, que se alimenta para surgir, de uma dialética: a que vai além do que os matemáticos nunca aceitariam, ao menos, a psicológica como ciência maior, colocando as demais sob seu jugo, talvez por isso não só a temam como precisam a dilapidar querendo a deixar odiosa.

Mas desse conceito, síntese do lirismo e racionalismo, precisamente nasceu minha fé, dialetizou-se daquele lirismo que me afiança existir maiores veradades caregados para além da nossa frágil percepção do bem ou mal. Pois essa dimensão realmente ocorre nas dimensões além do enxergado pelos olhos, ouvido, tato, olfato e palador ( sentidos racionais) e evoluiram,sim, para uma perfeita reunião destas avançando para o infinito eterno.

Bem, caro leitor se essa verdade não me afasta ou me assombra é porque a quero abraçar e nela não delirar ou devanear como se ela fosse um alucinógeno. A quero para avançar para além de nossa precária evolução que não nos faz ao menos nos amar pela mera semelhança entre os seres que supostamente pensam, animais ou materiais e imateriais; e nem tão pouco nos fortalecer pelas nossas pequenas diferenças, como sinal da beleza humana. E estas duas virtudes em cada um de nos depositada, perdem-se  quando pensamos na vida, pois a buscamos em tê-la a partir um único prazer sádico que nos une cegamente: o Poder.

Ledo engano que essa conquista de evolução ( o poder) traga ao menos fugazes alegria sem serem regados por diversos estimulantes alucinantes ou atores desvairados ou ainda ambos. então, como e onde haveria nesse contexto alegria, muito menos felicidade e assim nem arisco citar paz. E muito menos, nesta conquista a partir do poder somos por ele consumidos através de cada vício, onde só podemos expressar devaneios?

Por isso não me espanto ou fico desconfiado por que Alguém ressuscitou e ascendeu aos céus. Pois, não só, porque não é Ele que se aproveita da fé para alienar ou semear discórdias e as amadas guerras. Ou ainda matar física e psicologicamente em nome da suposta fé. Lembro que Ele coagiu a um dos seus a não se armar. Por isso foi traído, por ser um Rei que não alimentava a guerra e sim o diálogo. Mas não foi omisso lembremos de quem ele expulsou do templo e a quem profetizou se não aos pobres e contra os alienadores de seu tempo que se vendia ao império romano dogmatizando os seus irmãos.

Por ele, ainda hoje lutam para o negar mas como se Ele se importasse em ser maior se O próprio se fez menor para poder doar aos pobres e oprimidos o que os de direito negaram aceitar ( os judeus e os seus irmãos).

Bem, é esse mistério que me doa uma paz que me inaugura um novo homem. Um alegria que inevitavelmente flui e me deixa menos preocupado com o materialismo pois ele diz que aqui é ensaio para no segredo de levar o seu fardo que sendo leve e suave liberta-me pela paz e se utiliza da felicidade para me treinar para o povir.

E a redenção é a glória. É uma certeza que a racionalidade corre o risco de nunca a ter, pois ela nem respeita o que mais alimenta a sociedade atual: a Emoção. Hoje traduzida em alimentar o quanto poder dos impulsos. Mas que a racionalidade nega, imagine a fé, por exemplo de que tudo passará, mas as palavras Dele nunca passarão.

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