O PAPA É POP, REVOLUCIONÁRIO OU IDOLATRADO?


Será que religiosos eternos presunçosos continuaram alvos fáceis para serem arrebanhados, ou quando eles acordaram de sua letárgica omissão para poderem efetivar fazer a coisa certa?

Cito a coisa certa, como o buscar a verdade por si mesmo sem, necessariamente,precisarem ser ovelhas inocentes determinados cegamente por um contexto, como o próprio papa citou, " selvagem idolatria ao dinheiro". E assim parar de fazer apenas obras de caridade. E, efetivamente evolucionar a sua vida e quem sabe principiar o mundo com o amor altruísta;alteridade democrática e paz.

Bem, sabe-se que o Brasil é o maior país de católico do planeta. Creio que também têm diversas comunidades culturais fora de suas origens, assim o é, como a afro descente; japonesa; alemã etc. Quero sinalizar que supostamente aceitamos a diversidade a qual estamos inseridos por diversas razões, mas que agora não importante, neste comentário.

Mas essa diversidade é facilmente destruída quando percebemos que ainda temos um mercado de trabalho, no qual, a base de todo o nosso sistema de produção labuta em situação análogo a escravidão: Basta observar quantas horas passam no transporte para o exercício de trabalho, onde se trabalha pelo menos, oito horas. Isso até cerca de 60 anos de idade enquanto sabe-se que depois dos 70 anos a qualidade de vida é duvidosa, aos poucos que lá chegam. Mas a massa de manobra, cristã - aqui incluo os não católicos - creem que viveram em paz a partir do trabalho e esquecem que diversos irmãos passam fome, ou sentem outras necessidades, que os estimulam ou direta ou indiretamente, ofertam-lhes a marginalidade como meio de vida. Claro, a miséria não é fruto da pobreza e sim, a falta de divisão dos bens, essa má divisão é sim quem engendra não só a miséria mais também os demais exemplos de equívocos no viver da maioria dos excluídos do sistema de produção e muito mais ainda nos que são escravizados ao capitalismo selvagem. Nesse submundo determinado pelas regras do mercado de trabalho a maioria tende a ficar menos humano e concorrem para sobreviver a relações menos auto e respeitosas com os seus semelhantes.

Nesse universo o amor é direcionado a partir de cada ego, no popular, no umbigo de cada escravizado. E se estende no máximo para aqueles que podemos diretamente manipular aos nossos desejos: família e amigos, quando muito. Aos demais, atribuímos culpados por uma falta de percepção do seus sofrimentos ou quando ajudamos, quase sempre é para afastar o pedinte a quem jogamos uma moeda ou um pedaço de pão. Assim, não só assassinamos em nós o altruísmo e, sim em especial a nós mesmos. Pois como disse, geralmente amamos aqueles que manipulamos e que não se mobiliza a nos frustrar. Porque se nos afronta a sair de nossa segurança egoísta, de suposto bem está, temos eles como um comportamento passível de inimizade ou real base para uma guerra.

Por isso, a morte do amor e do altruísmo, ou seja matamos a nós mesmo em não percebemos o outro, pois alimentamos que aqueles excluídos sejam mobilizados pela violência e por esta sobreviver. E, mais ainda, não exercitando o altruísmo que se refere a fazer o bem sem necessariamente esperar retribuição ou por fazer algo para evitar retaliação. Parece que o altruísmo sempre foi base do discurso das religiões. Mas, na realidade, ainda hoje ocorre com a falta do amor e do altruísmo, onde ocorrem novas guerras santas: Omissão em não denunciar a miséria, negligência em acatar passivamente os ditames do mercado e da prostituição dos governos ao consumismo, e o pior as guerras urbanas veladas, os diversos meios de negar formação, acatando apenas um ensino atrelado apenas ao mercado que nunca chega a ser educação atrelada a cultura de cada comunidade e etc.

E nessa mesma seara, o que dizer da democracia permeada pela alteridade. Um fruto verdadeiro natimorto. Afirmo isso diante do fato que nossa democracia é frágil e a maioria de nossos lideres religiosos são potencialidades intelectuais, todavia tão omissos, que são tão corruptos quando não estimulam a seus rebanhos melhor informação e formação política. Calam diante de uma democracia representativa e estimulam apenas buscas econômicas como solução única para o país. Onde a alteridade é violentada antes de ser percebida, pois, levam-nos a esquecer que não temos trabalhos para todos e nos joga dentro de uma dinâmica de auto flagelação por que não temos acesso ao melhor trabalho ou salário(...) E assim, todos esses lideres parecem negar essa máxima e contribuem assim para maior exclusão. Portanto, alimentam um crescimento econômico que nega um desenvolvimento, este que por natureza é de investir mais no social que no econômico.

Enfim, é nesse contexto que penso que é de pouca efetividade que o papa pop pode colher de seu discurso libertário, de por exemplo, de jovem por natureza são revolucionário e condenar a idolatria ao dinheiro. Visto que diferente do Cristo que prega humildade, também pregada pelo Pontífice mas ele mesmo veio não só como servo, ou também como pobre (...) Por sua vez Deus que se fez homem e não inverso. Mas essa fala é teológica. Portanto, falemos que sabemos que apenas fazer caridade apenas alimenta a miséria. Todavia, essa frase soará como preconceitosa. então a deixemos.

Então, falarei em nome da imagem, quase que idólatra, que dedicam e não é vetado, nas dedicações ao "santo" que desejam colocar o papa. Bem, ele é separado (santo)sim, mas porque não vetar a idolatria a ele? Ele não é um homem como eu ou você? Sim ele é, permitido por Deus a ele está naquele lugar, mas para que tanta pompa? Diante de tantos reais problemas históricos e mantidos até pela idolatria e cegueira religiosa, ou seja, para que serve tantos louvores?

Afirmo isso, porque em entrevista o próprio papa louvou amor ao Brasil e, sendo um representante de uma religião internacional, tendo o Brasil o maior celeiro desta religião, o papa não conhecer, por exemplo, o porque os nossos jovens estão indo as ruas, é para mim um exemplo, ao menos de omissão ou negligência por parte deste santo, exemplificado para seus arrebanhados tão desinformados que ele. Então até quando, precisamos de mais lideres tão distantes da realidade de padecimento de tantas gerações?

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