OS MÉDICOS ESTÃO CAINDO NA ISCA DO GOVERNO, SERÁ QUE ENFIM HAVERÁ MOBILIZAÇÃO CONTRA OS MÉDICOS?

 


Após as inciativas de respostas do governo para tentar salvar o pouco que se tem avançado, será que as reinvindicações populares irão acusar o governo e negar o corporativismo e peleguismos político social destes profissionais que sonham ainda monopolizar o Sistema Único de Saúde - SUS combatendo e criticando os vetos da Presidente ao Ato Médico?

Ou ainda, será que esses profissionais são capazes de utilizar meios mais sórdidos em boicotar as tentativas deste governo de minimizar a histórica desassistência à saúde, com o Programa Mais Médico. o qual paga 10 Mil reais a quem queira trabalhar nos lugares menos assistidos pela saúde. Eles alegam melhores condições de trabalho, como se alguém no Brasil tivesse esse salário e as condições estruturais dos Postos de Saúde da Família - PSF fossem responsabilidade da União e não do Município?

Ou pior ainda, como eles se sentem semideuses, não podem estudar mais dois anos porque já são donos da verdade, ou querem negar que as especializações não são sinônimos de ser mais ignorante nas diversas faces do adoecimento da população, visto que as pós graduações não visam generalizar e sim focalizar em determinada conhecimento. Tudo bem, mas é fato que precisamos de profissionais que possam não só atender a diversidade das patologias e sim que estejam aptos a perceber a diversidade dos sofrimentos e das culturas de nossa sociedade. A solução para primeira demanda se dá em ir aos confins de cada comunidade científica e, a segunda aproximar aos mesmos extremos, só que de cada comunidade mais remota.

Bem, quanto a primeira pergunta, eu responderia que sonho que as mobilizações sociais deixassem a visão nuclear direcionada a presidente e ao congresso, quando o tema seja de responsabilidade do governo estadual e ou municipal, ou seja, que cada ação de rua seja provocada com um intuito consciente e de pauta definida, portanto, com perspectiva efetiva de não terminar em destruição dos patrimônios público e privados e sim para repensar o sistema estrutural que tem dado poderes absurdos aos seus respectivos atores e não aos coadjuvantes. Isso diante do fato que as mobilizações pouco têm evoluído a perceber que por exemplo, o poder executivo é aprisionado pelas diretrizes projetadas no legislativo, ou ainda, que a justiça legisla o que o parlamento escreve. Então precisamos limitar o poder deste e/ou repensar as formas de exercitar a democratização desse poder a ele determinado em nossa Constituição Federal-CF.

Na mesma esteira, precisamos perceber que as inciativas de cada governo deve se avaliado pela a única lente, a do melhor interesse da população e, não de cada classe de trabalhadores. Sobretudo, quando esse visivelmente defende corporativamente suas causas. Pois quem já dividiu reinvindicações com os médicos por exemplo, percebe que esta classe lamentavelmente primeira precisa de apoio dos demais profissionais, no entanto, tendem a abandonar a causa quando suas respostas foram saciadas deixando os demais como enfermeiros/as, assistentes sociais, psicólogos/as etc. carentes do poder estratégico dessa primeira classe representa no imaginário popular.

Vejamos um exemplo de possível desinteresse social praticado por esses profissionais, é o que parece que se está desenhando com a inciativa do projeto do governo federal citado, além do auto piso salarial ofertada, eles questionam a atual carência estrutural, negando ou esquecendo o que historicamente esteve desestruturado, pois os PSF e outras estruturas tem melhorado mais falta muitos avanços estruturais. A pergunta é porque só agora eles efetivamente vem questionar essa carência, e o pior a quem não de responsabilidade direta, pois necessariamente cada estrutura dessas é subordinada aos poderes municipais. Parece que negar sua omissão diante da causa popular, mais isso denuncia sua irresponsabilidade com o povo brasileiro.

Darei um exemplo da lamentável arrogância da classe, é quando diante do interesse do governo de ampliar a grade de formação deles, vinculando os dois anos ao SUS para que estes profissionais sejam melhores quanto a realidade social onde eles mais devem contribuir eles questionam e nem parece vislumbrar ganhos com isso. No entanto, eles acham que os cinco anos são suficientes? Eu estudei cinco anos em psicologia e sai consciente que ainda preciso continuar estudando, qual o profissional que está pronto diante da dinâmica das tecnologia e dos avanços das enfermidades?

Enfim, eles estão caindo em duplo erro, parece que a máscara começa cair, a primeira o interesse corporativista deles e em detrimento ao interesse público eles consciente ou não colocam-se acima da população, sobretudo, se for provado pela Polícia Federal que eles estão boicotando o projeto supra citado. E, o pior, que necessitamos não só de médicos e sim de profissionais que não só falem o bom português mais também escrevam. Quero dizer que, necessita-se de profissionais que não violem direitos humanos ou pratiquem crimes contra a dignidade de toda uma nação que começamos efetivamente a estruturar. Pode ser que em mãos de centro esquerda ou centro direita - que importa, pois quem está no poder reflete o desejo da população - mas que dentro do processo possível estamos indo a diante e poderíamos ir mais célere se estivéssemos pensando coletivamente e não corporativamente.

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