Petróleo uma metáfora.



Percebendo o petróleo como fruto petrificado do fósseis, ou seja, derivado de milenares restos mortais penso que podemos pensar uma metáfora irônica.

Se realmente forem restos de longínquas decomposições e hoje é o maior responsável pela poluição e aquecimento do planeta nos dar maior hilaridade ou ao menos base para meu sadismo, que rio como o sarcástico riso da morte.

Bem, se o capitalismo ainda consome nossas vidas com tal meio energético mesmo tendo outras tecnologias mais saudáveis e perecíveis é porque onde mais tem sol, por exemplo, possível fonte durável de alcançar energia, é nos países do hemisfério sul. E estes apenas podem dentro desse sistema consumista de braços necessitados ao ponto de se submeterem a situações análogas a escravidão, esse termo cunhado pela ONU, na realidade um eufemismo para a subvida em que os países explorados vivem.

Bem, voltemos a metáfora. Se a queima do petróleo que até então é o maior responsável pelos grandes acidentes não naturais, pois são provocados, então brinquemos, o produto que rendeu milhares em lucros para os países enriquecidos com a morte de milhares em países escravizados. E ambos, vitimados em perenes acidentes, que que também eufemicamente chamam de natural, mas como disse anteriormente, provocados pela cega cede de lucros fáceis.

Parece então que as mortes de tantos que formam os bolsões da pedra negra, parece-me que ao queimá-la o fumo que sobe as nossas narinas são os pecados daqueles seres do passados transformados em pedra, todavia, sua segunda morte quando consumidos em combustível matam o adubo que eles foram, ou seja, o que alimentava a vida e a resinificava, por não seguir seu caminho natural de adubar a ela, cobra-a em novas mortes.

Por outro lado, agora o Brasil que ao descobrir o pre-sal parece-me vir a ser a nova fonte de não só especulação econômica e sim de intervenções quem sabe semelhante as que acontecem a décadas no Oriente Médio. E, também quem sabe aos conflitos encabeçados pelos Israelitas contra os demais meio irmãos palestinos, que negam-nos que a questão não é terra e sim território, porém essa com e em especial água. Assim, a maior questão interna no Oriente Médio é água e externa o petróleo. Interna, Israel e externa, EUA.

Voltemos brincar, falando sério sobre o Brasil, será que o pre-sal é fruto dos mortos no período da arca de Noé? Enfim, brincadeira a parte, sendo esse pre-sal podendo ser produto de mortes dos filhos que Deus não suportou exceto os sete de Noé parece-me ter influenciado a Presidente Dilma a investir o produto desse petróleo brasileiro 75% em Educação e 25% em Saúde será meia culpa diante da poluição contínua que o Brasil provocará, além das vistas grossas pelo desmatamentos e queimadas na Amazônia e outras reservas que, pasmem, até a caatinga está entrando em extinção.

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