ROMANOS, CAPÍTULO 5 VERCÍCULOS 1 AO 5.

Entre tantos mistérios que alimentam a fé de muitos cristãos a lógica paulina é uma das maiores provas da sua inspiração oriunda de um Ser superior. Aqui tentarei falar um pouco sobre como a tribulação gera a paciência, esta a esperança. Esta "não traz confusão, porquanto o amor de Deus está deramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rom. 5:5).

Para tentar comentar sobre como tenho percebido essa lógica, a qual a mim tem sido possibilitado a partir do empirismo biospicossocioespiritual. A tribulação, nada mais é que as adversidades que necessariamente nos advém tanto pelas formas psicossociais que nos impusseram, pois essas desde que nascemos nós somos inundados direta ou indiretamente com suas influências.
Como já sinalisei em outras postagens, não há o que se questionar que nosso mundo, o que hoje temos como verdades quase inquestionável foi-nos herdados da cultura e sociabilidade de nossos pais e pessoas significativas.
 
Quero dizer que entre outras demandas que mais nos influenciam, os medos e as dores nos modela em nome de uma sobrevivência, ao menos física. Pois, psicologicamente, muitos já morreram e vivem cada vez mais menos conscientes porque são determinados por essa influência psicossocial, como nunca tiveram acesso a um pouco de crítica ou questionamento. Porém isso foge ao tema.

Bem, todavia, são nos medos e nas dores onde se expressam nosssas tribulações. Se fôssemos cada vez menos infuenciados pelos nossos pais e ou pessoas significativas estariamos livres dos medos para construírmos os nossos. Entretanto, sempre seríamos, cedo ou tarde, afetados por esses maiores socializadores citados (medos e dores), melhor a ordem: dores e destes, medos. E de sofrermos estes, é que apreendemos a evitá-los ou se formos mais maturos, a tirarmos lucros com estes. E daí que nasce, não sei se necessariamente assim, a paciência. A paciência, é síntese da vivência, quase sempre inconcientemente, da relação alma-espírito. É algo, onde melhor conhecemos como base para a felicidade. Na realidade é fruto da paz.

A paciência parece-me a liberdade tanto da dor e do medo dela, pois aprendemos que estes apenas atacam respectivamente ao corpo e a alma, porém nunca ao espírito. E ainda, a paciência reverbera no social demostrando que é possível não só se libertar dos dos medos que desde tenra idade nos é ensinado e assim, além de livrarmos de sofrimentos psíquicos, como também saberemos reais dores que podem ser evitáveis. Lembro aqui, que o que ainda segura esse mundo é o Espírito Santo, ou estaríamos consumidos.

Todavia, existem medos que mais carecemos, por serem base para real liberadade. como a morte. Essa, só pode ser respondida pela esperança. E é nessa base que ficamos libertos por nosso criador, se a cada dia aprendemos que pecar (errar o alvo, que é não se exemplificar por Cristo), é que causa sofrimento (tribulação) que nos afeta  a cada dia por não seguir o exemplo da simplicidade de Cristo; que por outro lado nos afastando dos erros diante do alvo, somos santos, ou seja separados, e assim, aprendemos que as tribulações que teremos que com eles nos fortalecermos, pois Ele quem nos ensina que quando fraco, nos faz fortes.
 E assim, temos a paciência com o sofrimento, que não pode ser em vão, pois nos traz a esperança que mesmo no mundo teremos tribulação, porque estamos em lugar errado e assim também errando, porém, ao menos estamos de passagem nessa dupla face errada, no entanto, das mãos que nos modelou retornaremos, onde não há dor ou ranger de dentes.

Essa liberdade é tamanha que a todos é acessível. Basta negarmos a nós mesmos. simplismente porque nós somos frutos oriundos das dores e medos e assim, vivemos em meios a inverdades e vícios. Não porque somos insignificantes, não somos muito preciosos, mas esse valor está se explica na simplicidade, esse afinal foi o exemplo do Filho divino ao nascer rei pobre. Somos iguais, esse foi o exemplo Dele ao subir a cruz igual aos miseráveis. Porém, em cada milagre afirmava que era pela fé do beneficiado que a ação divina ocorria, ou seja, afirmava assim, quanto a misteriosa mistura que somos, homem e divinos.

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