TÃO MISERÁVEL ESTOU


 

Sim, torço que apenas esteja e, não necessariamente que eu seja miserável. Digo isso porque creio que estamos em perfeita evolução, no que concerne não só a constituição da personalidade ou do caráter, mas, sobretudo, ao que venho chamando ao todo que cada um de nós seres humanos é: um complexo biopsicossocioespiritual.
Enfim, após essas considerações, principio que meu fui forjado para viver como se escravo de deleites que me colocam como com um suposto poder. Porém na realidade se eu for determinado por vícios ou prazeres que subordinam a mim ou eu a terceiros, necessariamente eu sou usado para um poder degustado por outros.
Para podermos perceber se assim somos usados basta apenas perguntar sinceramente e intimamente a nós mesmos onde e a que somos subordinados, melhor ainda, pergunte-se se encontras prazer em determinada fonte de deleite. Se este for algo externo a você, que necessariamente não dominas e no término do gozo sentes culpa ou qualquer mal está, podes está precisando de ajuda.
todavia, a quem nem crítica fazem. Estes podem ser oriundos de alienação ou qualquer indícios de baixa empatia e, em extremos personalidade domadas em perversões podem ser percebidas.
Bem, como eu sou uma pessoa que quero evoluir a nível biopsicossocioespiritual e desfrutar de tudo que creio que foi dispensado para mim, para ser mero dispensador das bênçãos doada por meu Deus.
Ele me ensinou que apenas sou mordomo destas bênçãos, ou seja, alguém que mesmo sem méritos, concede-me prazeres não alienantes ou determinantes de minha vida, pois só Ele é no fundo o vetor de todo o prazer real.
Mas também, ele me elege como administrador dos gozos terrestres para que eu testemunhe a quem não O conhece como real e fonte da verdadeira vida em mim como filho amado.
Quando eu não sabia viver, usada a intelectualidade e sobrevivia de migalhas miseravelmente, onde a cada fim destes frágeis e vorazes prazeres, sentia-me tão vazio que cheguei perto de uma real loucura.
Mas, hoje aos poucos me liberto das toxinas que ainda me sufocam e por isso as migalhas ainda me alimentam, mas apenas como lembranças para lembrar de onde eu não posso regredir.
Agora eu entendo o fardo leve e manso que Ele é. O meus prognósticos apontam para saber que o mundo não só levava fardos escravizantes, agora os troquei pelas tribulações produzidas pela minha pequena fé e ampliadas por quem desconhece a verdadeira liberdade.
E quanto mais nego-me, mas encontro a razão do porque nasci. Adorar. Curiosamente eu pensava que agindo assim me aprisionava a um fundamentalismo. Mas na realidade ele exige um culto racional. Louvo-o consciente de minha pequenez e da grandiosa simplicidade Dele. E é no exemplo de desprendimento que de supostos prazeres que entendo que sendo fraco Ele me fortalece. Paradoxos? Não, é a única e libertária verdade.
E essa pode ser explicada pela pureza de cada criança que ainda não foi afetada pelas mazelas do nosso mundo. Fazemos simples como elas que somos mais próximos de uma verdadeira utópica paz.

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