MARKETING POLÍTICO: A MANTENÇA DA PERVERSÃO DO PODER NO BRASIL
As velhas, que não sejam eternas,
manipulações políticas brasileiras se fincam na ignorância popular. Aquela que
afirma que futebol, religião e política não se discutem. Mas como não se a
primeira é base do projeto repaginado na era pós moderna do pão e circo; a
segunda sempre fui sustentáculo de verdades mentirosas para quem quer galgar
poder e a terceira a forma mais perversa para estuprar uma população desconhecedora
de sua Constituição Federal.
Dito isto, sigo perguntado a quem mais
interessa que a população confunda política mesquinha e partidária como
políticas públicas e sociais, ou democracia como forma de poder aos vermes da sociedade.
Democracia é poder ao povo. Mas nos moldes representativo brasileiro nunca
poderemos ter o direito social de base. Mesmo que tenhamos uma Democracia
participativa, o nível de entendimento e estímulo que a população tem para dialogar
e debater politicamente são muitos escassos. Pois somos ainda educados a não
percebemos como parte e não todo, não protagonista de nossa história e sim coadjuvantes.
Temos muito a fazer, sobretudo a começar
com a quebra e desmantelamento das diversas formas de cartéis. Como as das
reformas agrárias que são monopolizadas por ruralistas; da prostituição dos
nossos empresários submissos ao estrangeiro; do serviço público que quebra o
Estado e esquece que também é parte dele, como a rede de educação que tendo um
poder imenso de transformação fica lamuriando suas feridas como uma cadela que
esquece seus filhotes em detrimento de suas pulgas; mas também e especialmente
a da mídia e as diversas formas de formadores de opinião.
Estas são as primeiras representações de
nosso novo espolpo de escravidão. Se percebemos, são poucas pessoas que detém
poder no país. Até quando estes pequenos grupos dirão o que é verdadeiro para
nós.
A quem interessa a visão da política partidária
como exclusiva ideia que ela seja formada de pessoas ladras e indignos de
confiança? Não seria para continuar para além da terceira geração de políticos masoquistas?
Ou pior para não renovarmos os quadros políticos compromissados com o povo.
Será que teremos um dia que fazer cotas para se ocupar as vagas com negros, índios, mulheres, deficientes,
idosos...
Mas como, se a imagem do político é a de ladrão?
A mais nova forma que encontraram de
afastar a população da política é o comportamento agressivos, como se todo o país assim se comporte para soluciona seus dilemas.
Não esqueçamos que querem que assim percebamos. Mas vejam as caras, as idades e
se os movimentos de junho de 2013 tinham verdadeiras bandeiras reivindicativas.
Não seria a face da nova ordem nacional
a manutenção da miserabilidade da sociedade e em sua maior segregação? O maior
interesse dos formadores de opinião não seria a de deixar o povo sem questionar
o foço que afasta o pobre miserável explorado do rico avarento explorador?
O que teria essa mídia, por exemplo, com
a negativa ao processo do Mensalão Petista, como uma ação de corta na pele? Digo isso com ex- filiado do Partido dos
Trabalhadores: Não podemos negar que deixar que seus caciques sejam presos é um
avanço. Exemplifico isso somado ao fato que nunca no país se viu tantos
engravatados algemados ou não, com bons advogados e seus Habeas Corpus e ou Habeas
Data. Lembro que aqui na Capital do Forró, na Princesa do Agreste em Caruaru
foram presos recentemente dez legisladores municipais por corrupção.
Estas percepções afiançam a necessidade
não só de voto de confiança na política partidária ou não. Mas principalmente a
necessidade de maior aproximação crítica do momento histórico em que vivemos.
Pois o país será logo mais a quinta potencia econômica ultrapassaremos os germânicos,
porém se não formos politizados socialmente continuaremos entre os últimos por
ainda termos trabalhos, todos análogos a escravidão; fomos o celeiro das
grandes multinacionais; e continuarmos cultivando o poder monopolista e
imperialista.
Isto serve para ratificar o já dito,
estamos na terceira geração de famílias políticas. Não sei o atual nome, mais já
foi chamado voto de “cabreio”, curral eleitoral (...).
Comentários
Postar um comentário
Os comentários serão de primeira e última responsabilidades dos seus autores. Portanto, esse espaço é para uma criticidade respeitosa e colaborativa. Então sejamos éticos. Obrigado por partilhar suas opiniões.