QUE NÃO PERDAMOS O DOCE MISTÉRIO, POIS O VEREMOS FACE À FACE.


A uma pura e bela simplicidade no mistério da vida que fascinava aos homens amantes da vida. Hoje, essa beleza está sendo perdida.
Mas ela ainda está na levitação do vento, na dureza da inércia do homem e mulher que não consegue dar um passo ao seu maior sonho, ao menos entender como se deu tudo.
Mistério é grandioso por seus segredos pertencentes a quem ama ser descoberto.
Quem procura algo mais nobre que ele mesmo é um sonhador do futuro. Ai está uma outra beleza que alimenta o homem, refiro-me ao ar que faz toda máquina vivente pulsar para o bem e para o mal  simultaneamente enquanto não saber para e porque existe.
Os fisioquímicos falam em duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio, mero eufemismo para ludibriar as mentes menos aventureiras. A mágica de nosso criador está no sopro da vida em nós depositado.
Mas os homens e mulheres perderam o encanto da magia da vida. Digo, magia, a não das adivinhações ou bruxarias. E sim, uso o termo por não haver outro no meu pré-consciente que venha denotar a ideia da grandeza que negamos quando deixamos de amarmo-nos e, assim atacamos uns aos outros como o velho selvagem nunca adormecido.
Ele nunca deveria ser silenciado, temos que viver com a homeostase que nos foi confiada do livre arbítrio, a consciência crítica deveria ser básico no nosso mundo intelectual, só assim seriamos mais libertos de dogmas que negam a existência da vida. Digo isso, quanto a tantas formas de viver morto, tão comum a essa ética da pós modernidade.
Nessas novas gerações são semeadas um desleixo com o todo, o ninguém é parte, o que quebrar o teorema da Gestalt. Onde o todo não é parte e este faz o todo. É profundo perceber o mundo basicamente na filosofia da teoria do caos.
Ou pensar o homem como manipulado, dominado por condições externas a ele que padronizam seus desejos. Persuadir o que seremos e deixaremos de sentir quanto aos condicionamentos operacionais cognitivos e até afetivos.
Ou ainda mais romanticamente que somos mobilizados por energias quase que totalmente inconsciente. Desejos tão impulsivos que podem soar perversos para quem lidar com eles mais intimamente.
São belas teorias que brincam com a séria condição humana. A vida é muito importante. É muito rico o fenômeno de consumir oxigênio, não podemos gastar a oportunidade com um vazio negadores de signos ou sensações e elaborações inteligíveis.
Viver não é só muito perigoso para evitarmos viver e morrer em nós para apenas sermos o desejo alheio de nada sermos. Não  ti encanta viver? Onde deixaram o seu eu? O que fizeram de teus sonhos? Ti empurraram ao medo deles que não encontraram nada de resposta além de que somos grãos areias dotados de grande importância que se traduz em humildade?
A mesma que afirma que precisamos valorizar o sopor criador e viver em harmonia conosco, tão bem com Ele a partir de cada outro semelhante a nós?
Um belo exemplo dessa urgente necessidade de percebermos que Algo superior a nós nos ama tremendamente na simples certeza que nada somos sem Ele é que geralmente o maior inimigo nosso é nós mesmos. Nunca somos traídos por inimigos. Estes sempre nos ataca frontalmente, eles querem nos ver padecer. Eles nos querem por perto. Já o amigo traí-nos e agride onde e quando menos esperamos.
Digo isso tentando refletir que o nosso Criador é tão maravilhoso que está presente ausente em sua onipresença. É força que não se ver, onipotente. E é consciente de nossa desgraça. Por isso Ele mandou-nos nos amar.
Amar é está presente silenciosamente quando queremos resposta que no fundo sempre temos, apenas silenciamo-la, por medo ou pura estupidez. Pois a verdade liberta com a marca maior da dor que ela tiver. Então o silêncio é coerente ao livre arbítrio e se fizermos o silêncio necessário Ele, toca em nosso coração e nos lembrar o que fazer.
Mas isso por que Ele é onipotente. E sê-lo não é mostrar sua força e sim nega-lo. E se fazer de servo mesmo sendo o Rei. É ter marca real internamente e não nas vestes. É ele nos dar a força de decidir sermos igual a Ele, humilde e se colocar no aguardar.
Isto porque também é onisciente, no fundo Ele sabe o que mais necessita nosso coração para adquirirmos liberdade: Amor. Ele é a única fonte expressiva da paz. Pois, no amor não só negamos que a nós mesmos, mas valorizamos o outro ao que queremos ser e termos. Mas também semeia uma nova cultura que não nega que somos falhos, e sim, que usa as falhas para o crescimento do que falhou e da sua vítima.
Mas não a tem se não se conhece e se sabe de sua verdadeira essência, enfim, essa é a nossa fonte de mistério revelado a nós em parte mais o veremos face a face.

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