DE - PRESSÃO: Debaixo em pressão, auto-precionados: Uma cadeia economicamente e subjetivamente destrutiva.

Depressão, ao olhos de quem nunca a teve como companheira a desassocia de seus percalços, sentidos quando o social instável parece a alimentar; ou quando sua percepção de mundo lhe condena por ser cético; principalmente porque sua crítica o massacrou ao ponto de se tornares auto e social descrédito. Mesmo que este sentimento, pode ser apenas fruto de pseudo ou real delírio, quase sempre persecutório.
Em suma, leve, moderado ou severo sofrimento, sempre é sentido de acordo com a personalidade, sociabilidade e ambiente que o padecimento acomete a vítima, o que  denotará o  estado de ânimo e sua síntese.
Creio que as percepções que apontam a vivencia do sofrimento psíquico em graus de afetação e não apenas com as  categorizações das "doenças", expõem de melhor forma que o relacionamento com a o sujeito acometido e o sofrimento propriamente dito é o encontrado no ambiente natural e não artificial para se chegar a cura.
Pois de acordo com o grau do sofrimento, este afetará  a personalidade em sua significância evolutiva, ela, em interação com a rede social e em determinado ambiente, poderá definir que produto será sintetizado daquele momento de sofrimento.
Então, primeiro pensemos em que grau da afetação. Estas ao menos são apresentadas com fraca, moderada ou severa.
Depois sobre a personalidade, sendo uma estrutura em desenvolvimento com significativa estruturação definida mais nunca estável, porém em certas circunstâncias se expressam em comportamento deterministas, talvez o que chamamos de caráter.  Esta, não necessariamente repetirá o mesmo comportamento pois em suma evolui ou se reserva subjetivamente de acordo com o grau de sofrimento envolvido no fenômeno.
Este fenômeno é que acontece no social, onde pode favorecer ou provocar saídas salutares das situações depressivas. Estas que necessariamente é demonstrável quanto ao estado de ânimo.
Porém, podemos pensar que sofrimento que este estado denota, nasce tanto de fatores externos e um organismos propenso a interagir com estes fatores de maneira leve, moderada ou severamente. Todavia, penso que o externo que alimenta o sofrimento  quando é  estressante poderia ser minimizado.
Mas esse é o dilema, todas as obras humanas destrói o que a natureza tem de melhor, onde creio que esteja a solução para todo e qualquer dilema humano. Pois, se tem especulado que todo o sofrimento humano é sintomático. Ou seja, demonstra que algo não está bem e precisa ser percebido como sinal para se buscar uma melhora. 
Então o que fazer para que nossas produções não nos afaste de nossa real essência? Ou melhor, como excluir da ação do homem o masoquismo ou sadismo? Ou será o homem um fim em si? 
Creio que não, nos agrupamos para nos manter como espécie. O problema que estamos nos afastando de nós mesmos, mesmo estando agrupados. Parece que queremos ser uma espécie sobre a própria.
E não será isso que causa nossos flagelos, iguais em direitos e deveres querendo submeter aos semelhantes?
Como os que estão mais acima da cadeia econômica estivem bem nesse ato, mais os suicídios e a depressão profunda, a severa, acometem os que estão nessa cadeia economicamente (d)evolutiva, digo, autodestrutiva.

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