Guerra civil velada, não declarada.


Uma guerra só é declarada por quem está lucrando com ela, se não, ao menos, quem conta a história é apenas o suposto vencedor, contando apenas suas mentiras a fim de justificar futuros genocídios; estupros e invasões: meros instrumentos de expansão comercial, semelhante à invasão cultura e ideologicamente bem utilizado pelo EUA.
Os crimes de guerra são perdoados enquanto o sangue for continuamente derramado, porém como se punir um soldado? Ou justificar o sangue jorrado? Como perdoar ou ao menos viver com essa brincadeira de interesses necessariamente econômicos que se utilizam de supostas verdades étnicas, ideologias e ou expansão geográfica em buscas de recurso naturais para serem dilapidados onde ficará necessariamente a poluição e degradação.
Mas tudo isso serve apenas as justificar guerras diretamente declaradas. E até nestas, o crime de morte nunca encontrou uma justificativa plausível para supor razoabilidade para  a existência do conflito. Exemplifico, Hitler levou a Alemanha a atrocidades ou o povo alemão é que é atroz, ou ainda, somos todos nós atrozes? Creio que todas as verdades aos olhos de quem ver. No entanto, tem um pensador que existem três formas de verdades: a minha, a tua e as verdade.
Pensemos um pouco quanto às verdades possíveis em uma guerra civil e não declarada. Meu Deus, megalomaníaco esse meu desejo. Mas pelo menos temos as três verdades citadas. A verdade daqueles pouquíssimos, que não necessitam do Estado de Direito este que é acessada por poucos; a outra a da desassistência exacerbada da imensa maioria e a verdade: que quando, o povo é levado a ser seu próprio algoz cada universo de verdades são justificadas e baseadas na dor de cada armado com sua amargura. Esse grande grupo que necessita dos direitos pensados pelo Estado se divide em dois grupos de verdades, incluem aqueles que ao menos tem acesso a algum direito.
Estou, pensando, necessariamente ao Brasil que vivemos no presente. Essa dura realidade da verdade da perplexidade e passividade alienada da grande parte de nossa população, a verdade dos que utilizam de modos mais violentos para serem ouvidos e a verdade de quem detém o poder: onde o primeiro é alimentado diuturnamente com sua dose de mentira para que não entremos na guerra declarada; o segundo é quem sabe que estamos necessariamente em guerra civil velada e por isso eles não temem o sangue dos que pensam que são inocentes e geralmente são mais alienados que os primeiros, e, por fim, o terceiro os pouquíssimos detentores não só do poder econômico mais também das armas ideológicas e, sobretudo, milhares de instrumentos de manutenção da variabilidade de miséria.
Talvez isso, membros do primeiro grupo, aqueles passivos estão sempre no limiar de utilizar forças violentas que eles veladamente reproduzem em seus seios intra subjetivos, como a família, onde geralmente ocorre os mais graves fatos de violência. Lá onde se ensaia outras formas de automutilação e retroalimenta na mutilação de si mesma.
Mas aquela se diferencia da dos grupos que se armam para atacar as estruturas supostamente sociais estabelecidos, como o braço armado do Estado e ou grupos bancários, estes últimos, daqui a pouco me refiro, pois são os melhores exemplos do terceiro grupo.
Voltemos ao segundo, onde temos os Black Bloc e Black Bloks, que são as amostras mais atuais provavelmente de pseudo anarquistas. Pseudo porque creio que os verdadeiros anarquistas se utilizam da energia dos jovens para questionar o Estado Democrático, estes compostos por membros deste mesmo segundo grupo, só que se renderam ao com um comodismo alimentado a diversos vícios como formas de pequenas expressões de violências não tão letais como os novos grupos de questionadores. Na realidade, estes grupos jovens, os vejo agora, como semelhantes aqueles, que como eu, que éramos levados em nossos grêmios estudantis às cegas a questionar os poderes estabelecidos a partir de ideologias que consumismos com pequenos sinais de dor, naquele contexto expressa.
Então, questionar o Estado ainda é pouco, Este nada mais é um dos instrumentos que aqueles banqueiros e demais estruturas capitalista usam para manter-nos silenciados adoradores de nossos vícios, mecanismos de nos manter acomodados à escravidão cotidiana. Estes não necessitam do Estado de Direito e sim do Estado para os afastar dos seus reles escravos, temendo qualquer mobilização destes.
Enfim, estamos em guerra contra esse quadro que muitos estão dopados como zumbis. Então, lamentavelmente mortes em guerra declarada têm suas justificativas odiosas. Em guerra civil, com suas antagônicas ideologias os crimes letais apenas a história superficialmente notifica, porém, as mortes em guerras civis veladas,  nada constata as perdas. Apenas àquelas que criam outras formas sentimentalizar e manter dopados os membros do segundo grupo.
Exemplifico a recente morte do cinegrafista morto atingido por um morteiro no Rio de Janeiro. Mas não esqueçamos que esse profissional era soldado de um equipamento de alimentação da alienação da massa. Ele é mais uma perda dessa guerra velada, cinegrafista Santiago Andrade. Lamento o fato. Mas é fato. Apenas, lamento muito mais que apenas nos suavemente nos apercebemos desta guerra velada  quando um cidadão que parece apenas conseguir viver a margem, é acusado de usar uma criança como "escudo humano" ,quando o jovem sofria atentado a sua vida, deixando supostamente vitimada com um projétil letal que transfixou o crânio daquele infante. Mas nem a morte do cinegrafista ou dessa criança são sinalizados como vítimas dessa guerra.
É apenas são re- vitimizados ao acusarem apenas jovens sem lenço ou documentos em um jogo quase sensacionistas para vender a exclusão tanto da vítima e os comprados para serem apontados como agressores.

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