TODA FORMA DE INTOLERÂNCIA NÃO PROCEDE DE DEUS


 

 

Não tenho base escatológica para afirmar que eu como cristão poderia, posso ou puder condenar qualquer um que seja ao lago de fogo e sofrimento, sobretudo, porque, pela minha pequeno conhecimento teológico não consigo explicar a curiosa palavra EVA-ngelhos, esta que me associa ao que Jesus preconizou em seus santos exemplos junto as mulheres.

Trato dessa temática hoje, para afiançar que creio que a visão intolerável de Deus é construto humano, religioso e que quando se usa das diferenças para apregoar ódio e violências serve-se do fundamentalismo para levar suas bandeiras de expansão capitalista ou colonizadoras.

A importância de vencermos a medíocre orientação de vermos o mundo que elegem as diferenças biológicas é vencida pela própria percepção de em Mateus 1:24, a mulher é elegida para gerar o “Emanuel, Deus conosco”, este que necessariamente promove significativas inserções da mulher na vida para além daquela submissa surda: ela quem gera o salvador do mundo e a primeira anunciar que ele ressuscitou, vencendo nossa maior temeridade, a morte, visto, em João 20.

Ele, Jesus iguala, em direitos, ao homem a mulher ao se referir as relações familiares, Mateus 5:32, baseado nas leis necessárias apregoadas por Moisés quanto ao adultério onde todos eram apedrejados não apenas a mulher. Porém a quem relate que por endurecimento do coração do homem, este quase sempre era isentado. Mas eis que em João 8:1-11 vemos apenas a mulher a ser apontada em fragrante adultério, todavia, Jesus já tinha dito que as leis do antigo testamento eram necessidades do fracasso da fé daqueles homens, então ele apregoa “aquele dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”, ai voltamos “a dureza de vosso coração” ( Mateus 19:8).

E por sua vez, as mulheres, o honraram provavelmente porque elas nunca foram tão respeitadas por um homem daqueles tempos religiosos e pouco amor divino. Em Lucas 7:37, uma mulher unta os pés do mestre com uma especiaria caríssima. O que  me serve para pontuar que esse homem nunca apregoou a condenação, mas relata a Bíblia que Ele semeou o convencimento de sermos humilde, não só porque se fez condenado, porque para isso tinha vindo, mas sobretudo, porque afiançou amor verdadeiro como relação inter-humana necessariamente em uma concepção do homem biopsicossocial e espiritual.

Para provar isso, em João 8:3; quem traz apenas a mulher em pecado e não o seu cobiçador, são os fariseus aqueles mesmos que usavam a religião para promoção de sue poder econômico. Sustento a razão que as boas novas são chamadas EVA-gelhos. Referencias a aquela condenada pela queda do primeiro homem. Na realidade, alguns teólogos afirmam que Cristo representa o segundo homem, que ergue assim a mulher da culpa.

Enfim, inicie aqui com essas breves citações para condenar os atuais fariseus por sua intolerância de tantas maneiras. Afirmo que quem não ama a toda a diversidade humana e planetária é hipócrita em aceitar a existência do próximo apenas por leis e assim respeitam as diferenças é um assassino em potencial, não é o mesmo que Judas é pior leva a população desinformada a traição.

Não procede do Criador toda e qualquer intolerância. É produções de homens toda a forma de ódio ou agressão. Nem o próprio Cristo condenou a pecadora porque homens se sustentam nesse lugar?

Volta a Mateus (24:12)que afirma que o próprio Jesus aborda essa resposta: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará”. Iniquidade é antônimo de bondade e corresponde a injustiça, tirania e perversão. Por isso, as pessoas necessariamente não mais vivem com outras, querem que estas submetam-se ao seus individuais desejos e percepções excludentes. A empatia, alteridade, altruísmo estão em decadências no sentido de “fora da moda” se é que estiveram em pauta em alguma geração. Sei ao menos que o que se tem disseminado, com interesses sórdidos de expansão da riqueza de poucos e miséria da maioria,  um fundamentalismo como resposta.

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