ENVERGONHO-ME DE SER PROTESTANTE QUANDO ME LEMBRO DE QUE O MAIOR PAÍS PROTESTANTE É O EUA: MAS UM DIA ME ALIMENTEI DO FRUTO DESSA PLANTA, ENTÃO COMO SER CAPITALISTA?
Não é apenas envergonhado, é está em
atrito comigo é que tudo com tudo que é belo na vida é negada a cada ação dos lideres do
povo ianque.
A beleza da vida, melhor expressa
na simples ação do amor cristão é tão violentada por qualquer desejo
imperialista, que penso que apenas quem teve seu corpo estuprado pode
demonstrar, em sua estrema dor vivida, o estupro que sofrem todo o povo que é
levado a crer que explorar o seu semelhante é único caminho para ser feliz.
Imaginemos, os que são vitimados
dessa alienação de suposto poder - implantado do espectro do medo e da amargura
do sangue entravado em cada garganta, impregnado nas narinas e faces manchadas
de pavor, negado a cegueira de mais riqueza -, não se dão conta da tremenda ferida por eles vividas.
Mas esse sofrer ainda é pequena diante
daqueles que vivem a exploração, escravidão, mortes virtuais, ainda é, maior ainda, que não só impregna os seus corpos
e mancham a alma.
Porém, mesmo assim, creio que o que tem sido
feito ao amor, aquele que a Bíblia potencializa como meio de vida e de morte e , - sintetizando desses caminhos inevitáveis uma profunda esperança de maior virtude delas é vencer a morte -, pois é
base para uma prosperidade melhor do que a atual. Sobretudo, não porque necessariamente
leva ao céu, mas porque é a forma de levarmos a maior número de pessoas que podem e merecem
acessar essa benção. Mais ainda, ela pode ser acessada aqui. Pois, mesmo que
teremos sempre tribulações, nesse mundo quem conhece a paz advinda do amor,
nada o atinge, definitivamente, nada.
No entanto, não acessar essa liberdade - advinda do amor, e caminhado pela paz -, a não conhecer essa liberdade, essa sim é a maior
agressão ao pouco que constituímos de civilidade, sociedade e ou cidadania.
Pois, tudo que se é constituído para o homem que se utilizou desses dois elementos:
amor e paz.
Todavia, eles dois são apenas
usados por meias verdades, nessa sociedade de um suposto poder, a paz é sentida apenas com silencio ou
tranquilidade, como coisa externa ao ser; e a primeira, é apenas louvada a
parte pagã, por assim dizer, a demanda sexual, erótica, a qual na verdade, é a parte que
menos tem de amor, pois é um gozo para a morte, como os freudianos nos alertaram
sinalizando-o como pulsão para morte.
O amor por sua vez, em sua amplitude
holística e verdadeira, leva a paz. Doando-se mais ,e quando cada vez mais humilde, o
amor tende a ampliar a paz libertadora, e mesmo que praticado em pequenas porções simplesmente
liberta a alma ao encontro com o espírito.
Esse processo é subjetivo em
perfeita interação com outras subjetividades e sempre necessita de está com e
não para o outro meramente. Talvez seja, a perfeita fusão dessas conjunções,
com e para, sintetizando algo terceiro, em perfeita dialética harmoniosa levando a algo tão profundo que só Deus um dia, poderá nos traduzir.
Entretanto, tudo que o mundo, a
partir da ética capitalista, é baseado, o é em porção mínima da verdade ou o inverso
dela. A paz, amor e fé cristã norte-americana são meramente alienante e desinforme.
Tudo serve a busca do poder, onde o dinheiro é apenas o simbólico da morte da
pulsão de vida invertida por aquele país imperialista.
Enfim, mesmo não tendo como se
comparar a essa alienante e brutal violência contra a fé altruísta cristã, não
se pode deixar de se ofender ao ver que cada mais os cristão são cegamente levados a
servir a esse deus ,chamado dinheiro, em detrimento do Deus que nos ofertou um
amor imenso, mais fica certo que o fim está próximo e trágico para tantos.
Assim, cada dia mais entendo
porque se sofre discriminação ao ser identificar como santo (separado) destes
desejos desse mundo. E afirmar que se vive nesse, mas não sendo para esse mundo.
E o pior que não sendo nem capitalista nem alienado a ele, sente-se ainda mais
sozinho. Morto para esse mundo, afinal.
Porém, preso a uma sensibilidade de quem já se alimentou de coisas mais
exóticas por carência nunca poderá está só por que somos muitos que padecemos
da miséria econômica, mas ricos, por sermos libertos: assim temos o verdadeiro
dom da vida: amar e por isso, leva a paz
que faz nossa liberdade tão profunda que nada nos separa da certeza que nada
importa, pois apenas estamos para testemunhar quanto amar é ser santo.
Mas, pobreza não traz amor nem paz, estas apenas são mais acessível a nós por não termos no dinheiro a liberdade para a vida. Entretanto, a liberdade dessa alienação, só se é completa ao se conhecer o verdadeiro amor, advindo da humildade de apenas adorar a Deus.
Comentários
Postar um comentário
Os comentários serão de primeira e última responsabilidades dos seus autores. Portanto, esse espaço é para uma criticidade respeitosa e colaborativa. Então sejamos éticos. Obrigado por partilhar suas opiniões.