PROVOCAÇÕES SOBRE O AUTISMO: Desculpe minha precária leiguice, mas busco assim apreender.

Em um mundo que se crer pós moderno, fica ele estatelado suspirando, em contradições dentro de tantas possibilidades, mas limitada, diante de tantas pessoas que não se permitem se conhecer, então como conhecer ao próximo?
Uma sociedade que submerge em um individualismo desesperançoso, que na realidade é um eufemismo para a solidão: devidos ou não aos direitos  coletivos, por eles não serem formatada como evidentes, ficam para a maioria velada, depende de quem os usam, mas mesmo a minoria que as acessam, não pode ser partícipe das demandas  altruístas e empáticas. 
Nesta sociedade, confunde-se qualquer sentimento de estado de humor, temporário, como a felicidade, com algo intrínseco ao ser como amor ou paz. Aquela com saudades e esta com a religião, por exemplo.
Não sei, confunde-se  conceitos, ou são destronados de seu real significado, ou ainda, será apenas uma outra marca dessa sociedade: o analfabetismo funcional, ou pior, a falta de sentimentos verdadeiramente semeados e brotados nesta sociedade ? 
Se então, como nestes brotarão paz, amor, empatia e harmonia, frutos respectivamente, do bem estar espiritual, psíquico, social e biológico.
Digo isto, porque creio que esses bens quando regados nascem todos os verdadeiros germes de uma sociedade que seria evolutiva e não depressiva como esta que   ai está.
A título de exemplo, penso que nossas sintomatologias biopsicossociais precisam ser vistas também do espectro espiritual.
Portanto, penso que ser acometido, pelo Autismo,por exemplo, é sim para os genitores  motivos de felicitações, pois se o autista vem a ser beneficiado a não expressão ou e a baixa relação afetiva, é porque os autistas não possuem os mesmos conceitos que nós, quanto aos dilemas que são quase sempre dos genitores, e é possível, que estes necessariamente possam dar inicio a si mesmo, eles precisam voltar a si, em si mesmo, humildemente aprenderem sobre suas limitações com os seus filhos ilustres ensimesmados.
Refiro-me aos pais destas lindas expressões de vida biopsicossocial e espirituais. Sabe-se da lida complexa que é a dinâmica exterior deles e sobretudo porque as mudanças interiores destes, são pouco observadas e muito menos vividas pelos seus genitores, creio.
Não seria leviano da minha parte pensar assim, pois diante dessa dinâmica nossa suposta escassez de tempo; da quase imposição as professores de agora educar os nossos filhos e quando estes falham,nós psicólogos, com quiromancias somos conclamados a curar o que é uma virtude dos filhos não percebidos pelos seus genitores.
Mas em suma, creio que muito mais que os pais não percebem são os sinais mau subentendidos no que erroneamente chamamos de sintomas, sinalizados pelos maravilhas dos autistas, porque são diversas virtudes cegadas pelo provável limite de auto estima dos adultos, diante dos autistas que quase sempre pouco precisam de nós, acusa-nos, que são os seus genitores que precisam aprender a serem pais e mães, mas como se eles nem filhos foram?
Porém, refiro-me apenas aqueles que sofrem mais que jubilam, por  ter um filho nesta condição humana, que é ser abençoado como autista.
Eles querem apenas que traduzamos e realizemos seus desejos e não que os desejos dos adultos os invada e os empurrem para si mesmos.

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