Biopsicossocioespiriutalidade para lidar com a necessária liberdade dos autistas

Enfim, termino a fase temática da dor dos pais, dizendo: Deixemos de fazer os  filhos sofrerem. Pois, punimo-nos ao negar o prazer dos filhos de serem como estão evoluindo. Aproveitemos para   revivermos nossa criança interior e perdoar-nos as mágoas íntimas e, com isso seguirmos a diante porque nós não precisamos nos relacionar com o mundo mediados pelo sofrimento.
 Percebo os pais fundindo suas vidas as de seus descendentes através de sua dor e seus medos. Mas quando, os filhos caminham por onde os adultos julgam errado, nem sempre permitimos que conheçam seus limites e logo vemos as situações e contextos deles como  um  carma, ou uma missão, estágio evolutivo etc. 
Mas no social, quando somos nós mesmos no relacionamento com o outro, pela sociabilidade, nos castramos, mesmo involuntariamente, para educar a partir de nossa precária visão. Na realidade penalizamos, psicologicamente, a todos que amamos;  nisso o nosso biológico denuncia o erro do qual o corpo denota sofrer. Aprofundarei o tema ao falar logo mais no biospsicossocioespiritual do qual:
No espiritual é você e teu divino, não há como envolver o outro. Veja, amamos o outro apenas para termos paz. Cristo, por exemplo, no:  Amai o vosso inimigo,  isso mantém os rivais em paz conosco. Na visão cristã pecar é errar o alvo. Então, ao falhar e não se arrepender se perde a salvação, assim macula-se o espirito santo que usa seu corpo como templo e morada.
Da mesma forma, se você aceita seu filho autista para ter paz com a forma atípica dele interagir não acabará as estereotipias, apenas o amando  entenderas a utilidade das expressões e veras virtudes nelas e você não mais as limitará.
No plano social, os atípicos precisam de quem possam confiar e favoreçam o prazer das expressões incomuns,  as quais fluem de seus desejos, estes que traz alegria a alma através da satisfação corporal, carregadas de afeto. E se assim  é, não tiremos deles o que lhes trazem prazer, pois sabemos a realidade é a vida dura e seca.
Então, nosso dever é: Não deixar que eles percam a magia na vida, o prazer é a única fonte que os podem atrair a nossos afetos e não as técnicas psicológicas.
Enfim, o biopsicossocioespirutual é parte de cada um de nós,  e o autista vive-o intensamente e suas expressões denotam essa verdade. Mas, como somos levados a criar um mundo particular, fugindo da nossa realidade, complexa e diversa condição humana não queremos viver nosso limite íntimo e assim queremos fazer aos nossos pequenos, Não vivamos mais assim, despedaçados, e sim integrados a nossa real condição humana!



fonte:umolharazuldacrodomar.blogspot.com
Autor: PedroP.deS.Oliveira

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