Todos somos atípicos, de perto ninguém é normal, já dizia o senso comum, ninguém é tão programado para agradar a todos ou para se submeter as desmandos dessa sociedade doentia que nos quer condicionar a regras que eles mesmos sabem que são falhas.
Na realidade somos todos esquisitos e muitas vezes diante da solidão mentimos um para os outros para suportar a presença de quem não amamos e pedimos fica, para que não enlouqueçamos devido um medo que sabemos que não é nosso, foi-nos ensinado pelos nossos pais ou por aqueles que achamos que deviam nos amparar, mas falharam, sempre falham. E se assim continuarmos falharemos mais e mais.
O engraçado é que somos sós, mentimos para os outros para ficarem conosco e pior fazemos que creiam que isso é verdadeiro. Então é cômico-trágico, pois cedo ou tarde a máscara desse teatro cai e não amaremos nunca assim.
Somos todos atípicos e tememos que vejam essas tão evidentes diferenças e achamos que não seremos amados por sermos assim. Mas quem ama o que você faz, ou o que você dar ou aparenta  ser, apenas usa sua utilidade, doação ou imagem, ama a um destes, mas a você não sei.
Então se ame, se aceite e não cresça, pois isso mata sua criança; evolua aceitando as diferenças do mundo; aceite as nossas faltas e as corrija. Observe o “nosso vir a ser”, estamos em processo, e ai poderemos aceitar - a partir das nossas estereotipias manipuladas para serem supostamente aceitas, causando doenças em nós e no mundo - respeitar as diferenças e muito mais, seremos um mundo de seres diferentes fazendo o mais belo, vivendo livres das mentiras que somos iguais. Somos de direitos iguais mas, esquisitos não idênticos, todavia, não de doentes. Somos seres desejantes temos apenas que unir estes desejos e não os manipular e os limitar.

Não essa modelagem que ai está condicionando desejos, matando sonhos, detonando inovações. Eu sou autista e dai? Cada um com seus limites se ajudando e deles evoluindo para uma sociedade realmente inclusiva.

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