MULHERES (DE, E QUE) FALO!

No o que elas ostentam denunciam, através de um belo, um explícito e aberrantemente machismo, agressivo que pelo menos vejo-o em três argumentos.
Um, no qual me parece que são mulheres fálicas, semelhante aquele do tão imaturo e indelicado ato machista de exibir o escrotal; outro é o desejo de poder nesse ato desleixado ou agressivo machista; e o terceiro é o gozo através da exibição cotidiana e perene, onde o corpo é apenas uma mercadoria do mercenário  desejo que quer possuir a todos. Talvez, o maior traço machista, ou um engodo do feminismo, se não for a alienação dessa ideologia, ei-la bitolada e massificada pelo capitalismo. 
Tem certos argumentos que são tão crus e, por isso tão agressivos, em sua clareza ao escritor, que dão pavor em o  expor, por saírem da alma e, portanto, facilmente manipulado contra quem escreve, porém, é uma tentativa sensibilizar apenas. Esses argumentos que seguem tem esse timbre, pois me são caros falar em poucas palavras, mas quem sou, mero provocador.
Bem, o argumento um que me doe é a exposição do desejo de possuir algo que de exibível deixa de sê-lo, de segredo  vira arma, fálica, de invadir a privacidade com o íntimo desejo de quem exibe. Não sei se o culto ao corpo modelado é um bom exemplo, mas, ao menos a exibição do desejável e desejante junto o gozo ao exibicionista.
O segundo é que as mulheres descobrem assim, conscientemente, que têm um falo, de suposto poder, um poder ou tornam-no nessa potencialidade através de sua genitália, pélvis e corpo total emfim. Mas não creio que seja apenas a liberdade de expor os corpos que desejavam as ativista feministas, mas ao menos a divisão do poder ou a tomada dele. Em um caso ou no outro, penso que esse é um caminho, o do exibicionismo, muito frágil e até perigoso por se tornar mercadoria fácil a qualquer ideologia consumista. 
Sobretudo, porque toda ideologia é vendida neste século, das imagens, massificada pelo tele como universal e assim burra, e, portanto, o mero ato de ver tornou-se a fonte de um suposto saber-poder. Mas apenas aguçador do desejar, e, por isso, muito subjetivo. Não sei se alcança o universal com uma ideia, ou aprisiona o exibicionista e o voyer.
 Neste campo, eu que sou suposto platônico, para não dizer voyer, mas prefiro outra máscara, a de admirador secreto, que pouco deixo de se afetar com tanto corpos estracinhados pelas ruas, em out doors e pelos asfaltos. 
Portanto, o terceiro pensamento, é que o desejo me parece,ultimamente mais evidentemente, uma arma que se vai contra o próprio armado, mata e fere a este pelo prazer daquele que é seu alvo.É no desejo provocado que ocorre a suicida, no desejo do provocante, abre um ferimento auto aplicado, pois quem assim agride não sabe a quem ela provocou com tamanha e rápido prazer e dessa avassaladora captura, escraviza a ambos.

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