O PRIVADO, NO VIRTUAL? Como o inibido pode viver?

Hoje uma pessoa muito cara a mim, trouxe-me esse temática ao me fazer pensar sobre  intimidade na rede social. Então, perguntei-me se existe um íntimo mais que duas pessoas que se amam?
Continuem comigo se indagando quanto a força da inibição, se é mais sublime que o amor, ou é uma necessidade de proteção, de si mesmo e, será viver atrás da inibição a mais adequada maneira para se viver?
A inibição para Jacques Lacan, um atualizador e esclarecedor de Freud, é um sintoma que se econtra no estaleiro do Museu de cada subjetividade, por assim dizer,portanto, esconde então, um medo quase totêmico. Um deus sádico que faz do seu alienado, masoquista. 
Este sintoma, parece não só limitar a pessoa, para não a deixar de evoluir, mas também mapeia o destino dela, em um determinismos do medo e das faces do falta do idolatra desse mísero deus, não aprende que na falta, e a teme.
Não  temo afiançar que a falta que todos nós aprendemos amar, na falta. Porém, o inibido teme a perda que supõe ser sinônimo da falta. Então como essa pessoa poderá amar? Como será amar um ser inibido?
Sei que, para sermos ou estarmos em determinado estágio do desenvolvimento biopsicossocioespiritual e, desse conhecermos a qualidade de vida, esta expressante da inteligência emocional de determinada pessoa inibida, a qual deve, necessária e significativamente, conhecer os ganhos de silêncios, omissões e afastamentos daqueles que a ama.
O ato amante do inibido deixa suas marcas de insegurança com o rosto perplexo em um quase terror da falta, essa que eleva a todos para uma vida social convencional mas altruísta e, não só por isso, com maior momentos de paz e amor, ou seja, de fato, vive-se e, não como mero mortal, sobrevive. 
Então, podemos especular que está em estado inibido tem seus ganhos. Afinal, estamos diante de algo no dito de Lacan como algo muito atado a personalidade, melhor dizendo, defende a pessoa de seus próprios, por assim dizer, fantasmas.
Entretanto, o problema é que mesmo que ele seja, tão antigo como peças de um museu e, tão forte, como um Totem, a inibição se afiança nesta história e nesta fé, para garantir um acordo entre a dor e evitação dela, em nome de um tempo de suposto bem estar.
Então, amar uma pessoa inibida é, pelo menos, se segurar no amor, no  mais sublime que o amor represente, pois só se ama a pessoa integral, sobretudo, o que a consome e a tritura o ser amado, mesmo se ela parecer gostar disso. Mas não nos enganemos, ela apenas é inibida, amedrontada.
E, se essa pessoa inibida assim vive, tem que ser amada, acolhida e assim, refletir se compensa assim sobreviver
. Afim de que essa pessoa assim se vendo, faça melhor uso de si mesmo, por assim dizer.

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