Natal sofre com a desgovernada atuação do real quarto poder
Nesta último fim de semana, os potiguar foram surpreendidos por uma onda de atividades apocalípticas, na qual dezenas de ações orquestradas por supostas facções controlando, do interior de uma unidade de ressocialização, o terror ordenaram queima de transporte e prédios públicos e comércio.
A alegação do governo para tamanha violência, da qual a cerca de cinco dias sofre o mais carente, foi a estalação de bloqueador de sinais de celular na unidade prisional de Parnamirim, cidade da grande Natal famosa pela atuação militar. Poder que foi a saída do poder público para tentar reestabelecer a ordem, com apoio de cerca de 1200 homes do exército e marinha.
Fato é que o Nordeste vem sofrendo uma onda de intervenções onde o próprio estado tem se ausentado. Quanto a segurança pública, houve ações ordenadas dos presídios e penitenciárias em Maranhão, Pernambuco, Ceará e atual em terras potiguar.
Todas servem para além de francas violações as direitos humanos, também para demonstrar o desgoverno das três esferas do poder, em especial, no cuidar de sua gente. Fica provado que os “marginais “ não estão tão a margem assim e que a problemática reside nos direitos a dignidade humana.
Basta saber que pessoas periculosas, como homicidas, apenas 20% destes de todos os casos desta demandas são julgadas e, o pior é que estes realmente formarão, juntos com traficantes, a turma de professores para os que praticaram crimes contra o patrimônio, no mundo cíclico da violência letal entre outros atos mais violentos.
O que na realidade se configura é a falida fórmula de agredir com a exclusão a maior parte da população com (in)acesso a educação, saúde, lazer, renda, enfim de tão indignos, alguns poucos , acham-se lucrando com a miséria de parte de massa de iletrados.
Este também poucos, são recrutados quase sempre no adolescer, quando e comum nos apercebemos que nossos pais são imperfeitos e ficamos errantes. Uns ficando mais vulneráveis, sobretudo, quando coincide com fatores socioassistenciais como vulnerabilidade e risco pessoal, familiar, comunitária(...)
Vejam que não é a pobreza ou fome, mas algo estruturalmente arquitetado pela inoperância de políticas públicas, onde até os carcerário fazem suas críticas, menos o poder jurídico, legislativo e executivo.
Poderes que erguem mais cadeias e menos escolas; estado que pior paga a professores em detrimento dos proventos de políticos (...) não desvalorizando os papéis de cada classe, mas para citar que não se pode fazer dignidade sem equidade nas oportunidades e muito menos cultura de paz sem diálogo e valorizar todos diferentes de direitos iguais.
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