Armas politizadas


Todo ser que respira é político. Ao menos os que se dão conta de quanto se é caro a vida. Essa única fonte de dignidade humana, a vida, é que afiança a impossibilidade de se respirar sem a politica.
 Pois quando não se pensa, ou como o poeta diz, “estão ocupados demais para pensar”, passa-se, inexoravelmente, a viver a vida alheia, melhor, escraviza-se ao outro. Como se fosse incapaz de viver sem o outro, como se ama-se a ele sem a si mesmo, como a paz fosse um ato de alienação.
Então, cabe logo diferenciar as políticas, a partidária das políticas públicas e da participação que aqui me refiro. 
A política é ato consciente crítico e não cético (fechado ao diálogo). Nela se vive com a responsabilidade em utilizar as suas virtudes com aa harmoni e menor impacto de estar vivo. Com ela e está consciente a cada dia mais dos prejuizos desses impactos, especialmente, aqueles ditos produtos de nossas imaturidades. Ao ponto de, humildemente, saber esperar a pessop de si a melhor que se estar para ser.
Certamente a política partidária, por sua vez, não é uma evolução da democracia participativa e, sim da representativa, esta que é uma manobra da  sede de poder, na qual a chama do fascínio em manter as pessoas inertes como massa de manobra é a maior forma de se manter sadicamente, escravocrata. 
O poder utilizado ao longo da história da democracia denuncia esse eufemismo, chamada democracia representativa. 
Ja participativa, herdeira dos pensamentos mais próximos ao anarquismo, tem em sua cerne que cada um é líder em si.
Provavelmente o melhor produto dessa participação democrática é exemplificada pelas políticas públicas. Elas surgem das ansiedades silenciadas ao longo da história, são direitos inerentes aos que foram alienados há gerações, na realidade, as políticas públicas são berços para os filhos da desassistência. Em suma r um pagamento tardio, porém digno aos ancestrais que sofreram e herdaram as mazelas da sociedade.
Por isso não é estranho muitos políticos partidários defendendo seus interesses e dos seus, ao  dizer  que as políticas públicas de educação, saúde e assistência social, por exemplo, oneram e são o problema econômico do país, por supostamente, impedir que o cresçamos.
Mas isso tão inverdade que eles lutam tão aguerridamente ao ponto de transformar direitos trabalhistas a quase a condições análogas a escravidão, alegando as mesmas mentiras sociais de prejuízos ao Estado, mas silenciando as grandes dívidas  ao erário das incorporadoras, bancos e empresaempr, melhor usurpadores de grandes proporções dod recursos naturais e humanos.
Tais inverdades, são baseadas na força que damos ao políticos empresários, latifundiários, banqueiros no voto, e ao mais novo grupo ditador, um judiciário que acumula aumentos dado por um desgovernado Executivo bem mal intencionado.
Nisso, enfim, penso que o único instrumento de desenvolvimento social, seja a participação, crítica e bem fundamentada.
 Aí muitos dirão mais tal qual, diante de uma massa de iletrados?
Mas é a partir desse material humanos que temos que avançar.
 Afinal nunca se tem tempo ou situações favoráveis à revolução. E esta não se faz sem cada um. Pernambuco é um exemplo de várias revoluções, as das elites. Mas sempre se sustentado das massas.
Portanto, fica aqui a possibilidade de dialética, a grande fonte revolucionária: a única possível, a individual.
Em suma, cada um traz as armas que possui. Uns as ideias. Outros o fruto, outros as bandeiras, todos as dores, tantos as fomes, diversos as perdas, tantos outros as disilusões... 
E cada um, voto em seus interesses coletivos e não deixando desalmados votando Deus interesses individuais.
Temos que nos reconheçer como um e assim votar!!!!

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