LIVRO UM PARTE ZERO PROTOCOLO



LIVRO UM

PARTE ZERO

PROTOCOLO




A existência não é mais um fenômeno traumático.

 A utilização de uma pandemia como ação mortífera denúncia isso. 

Uma síntese delas existência e doenças, pode transformá-las em  arma de guerra biológica e tal

globalizada, universal aos de minha geração, realidade que se eterniza histórica e sutilmente, se

dar esse movimento em tabuleiro das peças marcadas das políticas neocoloniais. 

Com essa lógica, traduz-se melhor do neoliberalismo e, neste contexto tem como pior fenômeno,

o fato de desenvolver doença, exponencialmente, usando-a como instrumento para assolação em

massa, como é comum no ato político de alienar o povo e depois oferecer uma solução econômica

montada em discurso salutarmente, politicamente aceitável socialmente.

O cortejo ao social inicia o caos. A liberdade em caminho da independência pode ser, além de um

ato, anarquista, um foco pulsante de paz. 

 Mas assim, em tempos consumista, nutrindo-se, assim uma culpabilidade nos mais acometido e

forem sub desnutridos, pobres, mulheres, crianças, velhos, negros, gays servem de alvo para o fo-

mento social de uma endemia, engendra-se conflitos infernalmente, calorosamente, para a guerra,

em busca de ser feliz no processo de existir?

Essa é indagação, mesmo que inconsciente, assola e assombra a todos abaixo do universo. Esta

busca onde se ancora até os mais pervertidos, mesmo os, espiritualmente. E o dinheiro é quem me-

lhor explica tamanha prostituição de si.

Tanto que quanto o lucro já se estuda, se já não calculado, pelos e nos laboratórios. Mergulham-se

noites a fio, em suas manipuladas calculadoras que apenas regem a regra do matadouro, holocaus-

to,  buscando dar um real sentido a dores de pessoas desassistidas de direitos, como se servissem

para testes humanos e, assim elaborar a resposta econômica viável aos lucros dos grandes conglo -

merados ante tal extermínio,como punição por serem pertencentes a grupos de minorias em direi-

tos?

Então  pode acometer a todos tão fatalmente?

Desprezo ao impacto a existência, a pandemia toma status de ser perene em suas mortes tão ligeira-

mente fatídica, ao comércio mundial parece ser um ótimo negócio corporativo, um produto fatal -

mente vendável.  E não sendo de hoje que a política usa miséria para se promover, forja-se o perfei-

to casamentos, a perversão.

Assim lucrar-se de mortes inocentes, política e economicamente. Assim se faz democracia pelo

mundo!

  Ato com tamanha natureza bem adestrada mundialmente, não pode perder ares de arma em franca

colisão beligerante, estranho é que estando ainda fora do país parecia impactar mais que agora,mes-

mo entre o globalizado afeto entre bytes e likes.

Mas parece que os mortos eram menos dignos de amor? Assim se configura, quando  a morte for

lucrativa aos interesses nacionais, menos são publicizados o real, pois parece vender menos que

bandido bom é bandido morto. Para tais lógicas as vidas alheias não importam, são tais fenôme -

nos epidêmicos, laboratório de teste humano vivo ou morto.

Ato justo apenas àqueles que labutam a todo e qualquer preço para acessar o poder.

Isso serve,  aos que não só promovem dor, mas há os que labutam e lucram, na realidade deliciam-

se, com a contínua fábrica de diversas maneiras de sofrimento.

 E ainda descontentes, não só para ampliar a cronificação dessa desumanização, em forma de omi -

ssão estatal velada, aos miseráveis, ainda os pune com balas certeiras, com eufemismos jargões po-

liciais de, perdidas? Mas se o pobre, negro se une são espezinhados como baratas desinfetadas a bom-

bas de efeito a-moral.

Existem, assim, os que julga-os, os espezinhados, não terem  direito a respirar e, sutilmente, como

infames promovem a eles, sobretudo, a eles extinção de toda e qualquer esperança, ou a extermina -

ção da precária forma de vida baseada na lógica de amar as diferenças. 

Qual apesar de tanta luta, o amor se revela como força vital daqueles que inocentes vivem do traba -

lho e, são levados assim a serem dignos, apesar de tantas atrocidades contra os mesmos sonhadores

de um dia sermos, todos dignos de ao menos poder respirar.

Inveja-os, e morrem negando os perversos,  a estes pobres, na ótica capitalista, apesar das lutas, se -

rem, para além de livres, independentes de suas tão básicas necessidades, dormem tranquilamente,

como qualquer imperialista, mas deste nem atentam as manobras, pois velam-os a certeza de irem

ao paraíso sem o divino sangue clamando, nas vestes dos que auto proclamam nobres, mas de vidas

tingidas, como um jornal definindo vida friamente em números ao se retratar sobre os dizimados

pelo flagelo anônimos, e aos famosos como se perdêssemos um deus.

 Por isso, o silêncio consciente dos inocentes, nunca será destilado sem o devido veneno, sem lhes

queimarem as guelas, que mesmo sofrendo em silêncio noturno ou em diárias overdoses de qual -

quer forma de entorpecente, em especial o trabalho pela gana de mais poder, a eles não se pode

mais verter algum tipo de subterfúgios como a auto piedade. 

Eles precisam sofre diuturnamente, por seus pecados. Até perdoarem a si mesmo, após viverem as

chagas dadas em seus próprios corpos e almas.

Pois todo sigilo dito ao pé do ouvido, ante qualquer genocida ação, soa, além de cumplicidade com

as  sanguessugas da mais valia e até com os escravocratas de plantão, prova-se o quanto não optar, 

é ação coberta da omissão sibilante e peçonhenta,  que serpenteia em todo e qualquer ato política

deliberadamente homicida.

Toda belicosa, mesmo que santa, ação, cedo ou tarde há de punir com seu picante veneno escopio -

nicamente, seu autor auto flagelar-se, de tanto lidar com o sabor da indiferença, feriar-se-á! O direi-

to divino dele respirar se não cessaram com suas guerras, mesmo se o ar vier a ser contaminado, o

algoz que crer nunca ser decapitado por ser anencéfalo, será ferido com a mesma lâmina. 

Pois se ele que alimenta sua dor existencial nas mortes ceifadas, o dia dele já aconteceu e não o sa -

be, faltando-lhe sangrar até a alma secar, para aperceberem-se do seu próprio mal,  o fel com ele nas-

cido precisar ser traduzido e quiçá evoluído.

Todos estes perversos, herdarão o ostracismo ao sabor dos ventos, melhor afirmando, as consequên-

cias aos que são tão vazios de alteridade.

 Em suas camas deitarão em meios aos seus pesadelos fulminantes, mesmo que percebam o som da

voz divina anunciando, a porção divina, em cada molécula de oxigênio, este fim é apenas o princípio

de suas chagas.

Este é um princípio de profecias malignas aos cegos da fé. Serão abençoados pela lâmina do desejo

do seu próprio engano maléfico. São vítimas de seu ego patenteado em perene labaredas sem descan-

so em uma dor vazia.

Este anúncio, poetiza a perda dos perversos, quanto a verdade essencial e existencial de cada um,

que, eles como nós, também somos alimentados pela mera condição de poder respirar e, nesse proces-

so poderiam ter a possibilidade de evoluir ao belo, correspondente a não pactuar com as indiferentes

as formas de não ser diferente e aceitar o rios desiguais e inconstantes, que nos fazem lindos pela di -

versidade, qual podemos ser sempre o melhor a vir a ser, diversos, cultural e existencialmente, a par -

tir das diferentes formas de vir, ver e vencer em vida!!!

Pois, nem  aos surdos de percepção,  creio que se dará devido perdão, pois até a nível de sensoperce-

pção, sabe-se da leviandades destrutivas chamadas como formas humanas,  que basta só acessar a ca-

da morte  ao derredor, na queda dos corpos sem ar, para notar que não está correta essa humanidade,

até aqui vivida e a ela não podemos permanecer.

 Mas até em cada casa corporal vivida subjetivamente, como correspondência será a esta remetida não

aleatoriamente - mas com tintas da existência dessa humanidade mentirosa de mentiras Humanidades

-  como também, será atribuída e sustentada aos seus destinatários, as responsabilidades pelos sacrifí-

cios  genocídios desde as extinções de cada alma perdida, acometido desde as danças da morte, elabo-

radas como regra ritualística e bailada entre as tribos inimigas, passando pela suposta necessidade da

escravidão, à precária existência na relação da servidão vassala, até enfim, a atual degradante forma

de divisão do trabalho capitalista - em sua insalubre  e indigna distribuição de riquezas do trabalho - 

usando, ao longo de todas as gerações, eufemismos para manter precárias consciências ante todas

impensáveis formas de torturas dos que detém o poder.

 Sabe-se-a, se há alguma verdade na lei da homeostase, quando a eles será cobrado os suspiros, até e-

sses alívios deles roubados por aqueles que ficaram apenas com a dor da perda sofridas e esquecidas

nas manobras do poder.

  Estes, que as praticam atos como libido assassino, contra os futuros degolados de sua única gota do

frágil viver, ao vácuo, tão  frágil e precário sonho de vencer do labor, que semelhante ao cair  de uma

folha, que não encontrando pouso ou onde se agarrar, desesperada pelo ciclo oco de não e, nada sen -

tir permanentemente, vai como a sutil certeza de voltar perdida, a cada ação de indignação ao ser e,

levando a estes, a cada dia perder o caminho, até do seus corpos. 

Este, o maior público cativo é  alvo da indignidade, onde se sofre as marcas dessa nossa prisão cicli -

cica de enriquecer a poucos, com suas únicas e esfomeadas forças. Algemas, grilhões, também contra

ele infligidos, ou ao menos corroborada a tal improbidade existencial.

Tal premonição aplicada a estes também, acometer-se-ão os perversos omissos, com a eterna punição

em seus corpos, pois eles sentem, ou ciente de que o tempo não existindo - por  saberem que a dor

jamais passará, pois nessa dimensão, apenas brincam-se, tão sadicamente como eram conosco, que

usavam nossos corpos em marionetes, aos perversos, o cronos será um dos fios mais bem poetizados.

 Desenhando-se versos  nos ciclos repetidos como uma monótona valsa e, onde todos assim acometi -

dos, nem se sentirão, rodopiando entre as suas poucas idéias vãs, que cremos adoçar o amargo âmago

do respirar, onde caminham ora mentindo, ora matando-os, mas sempre, sobrevivendo, bebendo san-

gue inocente; suando em corpos comprados e ou prostituídos e chorando calados as dores nos traves-

seiros em esqueletos de seus pesadelos, por apenas assassinarem a humildade de ser apenas o que se

respira e, assim, ter-nos dizimado.

Aguardam o pular ao despenhadeiro tão certo que somos, nós também, iguais a eles mas sem seus a-

tos perversos, o vácuo vazio, pois na realidade, o dele sabendo-se vítima eterna, nós em sofrimento

em vida nos livrarmos desse mal, por amar quando ainda éramos alimentados pelo ar. 

Assim eles necessariamente, também hão perenemente de padecer sem fim, todavia, com o requinte

da indiferença e oco da depressão.

É a história que não gastando seu carbono frio, como se a vida fosse uma tábula  rascunhada pelas li-

nhas tortuosas de não significar nada em vida, rodopia a todo e, voltamos ao nosso próprio mal seme-

ado, fechando o elo temporal.

Repete-se cíclica, como tudo que verdadeiro e sagrado, estes sentem em suas costas, carregando o pe-

so do globo, sustentados apenas ao vácuo, mas ao menos, pelo menos, soa tímido, mero denunciar da

mesma toada sacrílega a cada nova pandêmica forma de agirmos em massa e nunca coletivamente.

 Assim os perversos ganhos dessa guerra terão seus espólios, um vazio de outra coisa que não sofrer

em seus castelos moribundos que apenas reluz as lápides com suas memórias, triturando os ossos pa-

ra neles escrever a perda do ser e venda da alma, escrita nas histórias dos supostos vencedores, procla-

mando o devaneios do espírito.

Pois como cobaias em um perene instrumento de tortura a nos dizimar, a promover a alienação que

não só estampa em nossos corpos a bitola que nos castra, mas também, nos ensinou a matarmo-nos

em cada um, tanto as nossas crianças a qualquer luz satânica de sairmos da caverna, nem o sonho de

no fim morrer, se seguirmos a lógica desses únicos mentalmente doentes, ficaríamos presos como eles,

corpo, alma  e espiritualmente.  

E de fato, como contra os jovens eles os alienaram, a fim deles desconfiarem de tudo e de todas e sa -

bendo das ações dos poucos detentores do poder, já bitolados aos moldes hedonistas ficam inertes e,

sabendo que no fim não há repouso, buscam gozar um gozo infindo, servos da pulsão de morte é o

que nos jovens são forjados. Por isso, estes dominadores deste suposto poder, nem agora ou no fim te-

rão redenção. Pois  juventude cedo ou tarde realiza sua evolução, destrutiva ou não.

Assim os poderosos, dormem, seus colchões os queimam a alma, nas suas fronhas dormem eternos

corpos lameados de prazeres fugazes e, seus travesseiros confidenciam suas condenações, ao lembrar

que perderão a infância e juventude sem gozar um amor, se não verdadeiro, ao menos sincero.

Pior é que assim também, detona-se a força vital da infância, fatalmente extinta nas primeiras horas a-

dolescentes favorecendo a desesperanças por entre as gerações. Pois esse mal é herança maldita deles.

Porque tratam-nos - ao longo da existência humana, como gente é claro, aos pontapé, como denuncia-

va o poeta solitário -  como baratas, penso eu, porque supõe-se que estas, são as únicas a sobreviver

ao último suspiro das guerras, inveja-nos e para aprender sobre o bem viver se intitulam líderes de ca-

da nação, usando-se de uma lógica paternalista.

Esquecem que se houve um pai da fé, ele que instalou uma guerra milenar entre seus filhos. Enquanto

o bastardo, filho da escrava, mesmo já vítima, a humanidade, ainda hoje, é levado a o ter como agres-

sor, por apenas defender seu próprio e legítimo direito de ter seu lar, ao menos o de sua alma, mas até

o corpo de cada um deles, é assassinado.

Regra do mal que se eterniza e se ressignifica, hoje é o neoliberalismo que une a tantas coisas mortas

através das intergerações cada vez mais distantes, unidas por uma manutenção de um ciclo de rique-

zas ou, a busca disso como princípio de bem estar.

 Nesta atual geração - se em sua essência, biológica ou não -  é usada com os mesmos requintes sádi -

cos, com a pandemia: Morre-se pessoas marcadas e delimitadas pela carência de acesso a direitos con -

quistados por eles para a minoria. 

Eles, os direitos, antes dos primeiros clarões das bombas da segunda grande carnificina mundial, pro-

movida potencialmente pela sede higienista eurocêntrica, onde se usava estrelas amarelas costuradas

sobre as vestes semitas, tais herdeiros da milenar citada disputa, entre brancos, mas de raças da diver-

sidades, mas hoje a cor de pele determina quem mais ceifado será.

Dá-se assim uma contínua ciclicidade das diferenças longe da alteridade equânime. Brigas entre ir -

mãos, separados pelas classes que o pai perversamente determinou, apenas porque não aceitou que a

infertilidade de sua esposa fosse uma condição de vida. Mera questão de falta de humildade em aceitar

os ditames biológicos. Suprimidas pelas costas sociais, impondo entre semitas e os seus meio irmãos

uma eterna beligerante ação, em nome de deus, aos olhos desinformados, pois a real questão é a terra:

água e combustão.

Parece enfim, que tudo volta ao desejo de um Deus, ao seu maior suposto protótipo, o humano, bioló -

gico. 

Pois como antes, hoje os poderes estabelecidos, ao silêncio dos inocentes, a todos escravos as regras

do capital, se não usar as milhares de mortes planetárias como em guerra biológica, de fato, promo -

vem sua nutrição e, ao mantê-la fazem-na de arma para extinguir necessariamente um público desassis-

tido em quase todos os direitos básicos, que atualmente, por serem herdeiros de quem sustentou tais di-

ferenças com sangue, suor e lágrimas, como pai dos hebreus, deixa a maioria escrava ao seu filho que

brigou com mensageiro de um Deus.

Isso em detrimento de uma minoria em número, mas que detém as estratosféricas formas de poder exis-

tir dignamente e são perversamente roubados.

Um pandemia com proporções de endemia, facilmente é instrumento para salteadores trabalharem em

seus projetos perversos para a manutenção da desumanização e até extinção dos moribundos que são

aqueles segregados dos direitos mais básicos.

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