SELEÇÃO NATURAL: A NATUREZA, INSTRUMENTO SUPREMO DO DIVINO, EM RESPOSTA AO DECLÍNIO DO AMOR

        

Este é um discurso um discurso de amor, portanto, freudiano por excelência. 

        Disto isto, saliento que em vida e, creio que até após ela, ou ama-se ou apenas vive-se em dor. Afinal, desde que nascemos estamos morrendo. E assim, Freud continua a nos ensinar que o ato de viver se faz em dor, ou transformar esta em amor, ou apenas nasce morto e  não poucos não se percebe,. Claro que isto ocorre, esta morte precoce, quando se inicia a consciência.

        Então, nascemos e tomamos partido de que se estar apenas morrendo, vivendo apenas a dor da existência; ou transforma essa dor em virtuose, antes da morte a vida, diga-se amor e, quiçá, em transcendência. Mas também, há a possibilidade de se alienar a tudo isso e apenas nascer,  dar continuidade a miserável condição humana, às cegas, parafraseando o machadiano patrono da Academia de Letras e, morrer.

    Este é o triângulo das bermudas no conceito de seleção natural que pensaremos um pouco aqui.

    Apenas morrer (alienação), viver (doer) ou transcender (amar). É isto  que a pandemia tem legado a cada um de nós. Desde a gerência  política administrativa, partidária e em especial, a responsabilidade individual com o coletivo, com a sociedade e o planeta que temos, precariamente, exercitado no presente contexto.

    Sim porque após morte, como lembraria o grande dramaturgo Brechet, os ossos dos mortos são todos brancos e não há sangue azul ou alguém que dela escape; na pedagogia da pandemia, ensina que a finitude abraça a todos.

    Então, observemos que se alguns pensadores atribuíam a seleção natural pouca interferência entre nós e mais entre os supostos irracionais, ela não deixaria de nos alcançar, pois sazonamento a humanidade é levada a solavancos, não é de estranhar, na era da globalização, uma catástrofe acolheria a todos. 

    Outros pensadores, duvidaria que o que nos consome agora não seria um sinal de seleção natural, mas, ainda somos o lobo do homem. Aliás, se não somos atuantes como antropofágicos, continuamos a nos alimentar de nossas misérias, geralmente, transferidas aos nossos semelhantes. E é claro, somos tão geneticamente parecidos com os  demais animais quanto filogenética e fisicamente, emocionalmente é que nós nos distanciamos da inteligência emocional, como evitamos a intuição,  demonizamos a vibração energética do universo, afastamo-nos do contato com a mãe terra, e etc, das quais os animais sobrevivem através destas. 

          E assim, desde o advento da sociedade dos caras pálidas, os vindo além mar, tendemos  renegar virtudes aprendidas em outras culturas ao inconsciente e aprendemos a temer tais forças, mesmo que nossa filogênese grite, especialmente quando em risco imediato.

        Então essa antropofagia velada, por ser inconsciente ou perversamente atuada se denuncia tanto nas nossas guerras armadas ou politizadas, sempre sede de condenar os outros, geralmente por nossos próprios demônios, visto nos demais. Matamos por arma e por desigualdades. Excluímos os diferentes como se fôssemos iguais ou tão diferentes dos outros animais, por os ter limitado em nossos zoológicos mentais. E é por isso que ainda fazemos lugares exóticos para aqueles que jugamos distintos de nós, zonas das desigualdades sociais. E ainda louvamos tais iniciativas.   

        Estes semelhantes expulsos da comum riquezas naturais e dos lucros socialmente alcançados, espulgados pelas nossas distinções higienistas, são os herdeiros daqueles que deixaram de queimar lenha para sua alimentação e, estão nas chamadas comunidades, favelas e palafitas. Pior que estas formas de mazelas são justificadas pelos discursos cristãos.

        Então surge, portanto, o Divino revolto com tamanha desarmonia covarde e suicida dos seus filhotes do que, supostamente, Ele tem induzido ao Cristo  nos ensinar para bem viver e O não fazer raiva.

         Entretanto, impaciente ele, com seu braço armado, a mãe natureza, provoca através de catástrofes, de armas biológicas e ou propaganda beligerante  entre os ianques as empresas chinesas pelo império que se avoluma com os avanços do 5G.

        A pandemia, provavelmente é um instrumento triplo, como a cabeça de Cérbero. Tem um crânio das grandes catástrofes, a mão humana, do ser supostamente pensante, empunhando-se com a arma biológica e, por fim,  como também com o antídoto a tais armas, que querem que creiamos ser a 5G. 
      As três cabeças deste cão, são inverdades e verdades simultaneamente, cada um de nós, agora, como se fôssemos provocados a sermos anarquistas, 
agora  teremos que construir um líder de nossas entranhas bitoladas. Isso se dará logo que deixemos de ser órfãos de lideranças e, assim, deixar de nos polarizar e nos responsabilizar pelo que estamos fazendo conosco. Se sobrevivermos a aceitação da nossa natural diversidade, biopsicossocioespiritual.

        Entretanto, sou cético. 

       Creio que apenas uns poucos sobreviverão a caos do lobo do homem.

        Caso sobrevivamos a nova praga do Egito (pandemia), a nova Babel (5G) creio que não teremos êxito ao lobo homem (a imperial guerra fria sino-ianque).  

        És ai a seleção natural que o simbólico Divino tem-nos condenado a sermos subjugados. 

        Parece que a humanidade, optou pelo que o Freud temia, denegação do amor. A repulsa de aceitar a diversidade. quer-se dizer, a condição, humildemente, que nada somos, mas temos todo o mundo para  existência de nossa eloquente possibilidade de transcender convivendo com o que mais tememos em nós, o novo.

        Parece que preferimos a morte, a dor e não  transformar esta em amor. E isto serve aos pensantes. Pois a grande maioria é levada a nem perceber que é apenas um holograma de vida, são zumbis bitolados por alguns perversos, que gozam sobre as mazelas daqueles, enquanto nós, os pensantes, não conseguirmos frear tal gana insana, assistimos pandemias veladas. Por nossa omissão ou preguiça, ao apenas amar aqueles que nos fazem bem e, negligenciando a grande maioria errante.

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