CONTRA QUALQUER FORMA DE ALIENAÇÃO, UMA LIBERDADE DA SUBJETIVIDADE

Fiquei consternado, ou ao menos estarrecido, ante um comentário de uma pessoa ante a percepção dela quanto a atuação dos profissionais da área psi em nossa sociedade: estelionatário???? Afirmação, jocosa ou de difícil provocação, mas que contribui para elaboração do presente texto.
Da consideração dessa pessoa, posso pensar ao menos duas acepções, creio pertinentes.
A primeira é a qual concepção desconhecedora e por isso preconcebida frente a nossa atuação; e/ou sofrida, cometida ou ainda, sentida pelo referido indivíduo, ao contato em sua interação psíquica (terapêutica) ?
A segunda possibilidade poderia ser uma perversão, e assim discriminação e/ou má fé voluntária, descrença e desespero total?
No entanto em ambas situações serão cabíveis e pertinentes a percepção sobre a nosso fraco e tênue instrumento ao lidar com nosso objeto de estudo, ou seja, a análise do discurso e o discursante. Melhor ainda, a percepção da pessoa sobre si mesmo, a partir de nossa facilitação.
Poderíamos apenas e sinteticamente elabora uma discreta, por ser simplória, uma elaboração, a título de contribuição à aflição da pessoa: O humano se faz da interação dialética com o outro. Nessa pode apenas o perverso ter na sua inata estrutura uma base a ser desenvolvida em uma cultura que possibilite a "maldade". E em caso de uma personalidade afetada, neurótica, como todos nos, os tidos normais, mimeticamente alienável  provavelmente para sobreviver. ficamos constantemente em meio a não crítica, ou ainda incrédulo da necessidade de suporte profissional ante tantos desencontros de nossa socialização , que nos deixam carentes e necessitados.
Dito de outra maneira, todos nos temos que evoluir ao altruísmo. Amar sabendo a quem, aos que não, por que não amar. Amar criticamente, ecológica e incondicionalmente, de modo universal como a si próprio.Seja assim, um grito de desespero ao fim de qualquer poder ou hierarquia, uma anarquia participativa e amável na acepção da palavra, vedado qualquer forma de violência.
Podes pensar que impossível. Mas é além do não fazer o que não seja feito contra si.Pois o eu não sente como você.
Improvável aceitação, podes afirmar.
Afirmo que a resposta esta´no diálogo franco ( em exercício perene) e crítico e sobretudo, altruísta.Uma reação contra qualquer forma de alienação, uma utopia libertadora  da subjetividade.

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