EM NOME DO MEDO OU DO AMOR: DE QUE QUERES VIVER?


 
Em que você tem vencido a vida ou foi vencido pelas demandas delas?  Na realidade necessariamente não precisamos nos demandar dessa vida vencer, ela foi vencida como a morte.
Mas a pergunta que não quer calar: Em que você tem vivido em nome do medo ou do amor?
Até quando e quando viver com medo de ser e está praticando o amor. Esse conceito é tremendo ao ponto que os eufemismos que a nossa sociedade lhe atribuiu nem parece compaixão, quando exercitamos caridades (amor filos); nem paixão quanto a sua dimensão afetivo sexual (eros) e o que dizer do amor mais perfeito ( ágape), mesmo porque e, entretanto, a triangulação deste conceito é separado para meramente se aproximar mediocremente ao que o amor realmente é, se o conhecemos em parte. Ele que ele é , também, apenas expressão desta semente da paz.
Ninguém melhor que alguém inspirado pela  fonte profunda do real e perfeito amor, poderia parcamente traduzir esse fruto que gera consolação e libertação ao  homem, permitam-me os céticos e ou os de crítica mal apurada:
“Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como um metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda tivesse toda a fé, de maneira que transportasse os montes, e não tivesse o amor, nada seria. E, ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejo; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta om indecência, não busca seus interesses, não irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas falharão; havendo ciência, desaparecerá; porque em parte, conhecemos e, em parte profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. Quando menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas então, veremos face a face; agora, conhecemos em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas a maior destes é o amor. ( I Corintios capítulo 13).
Confio que necessariamente que este blog meramente deseja exprimir um pouco do melhor do homem e sua busca: o amor e paz. Este é o caminho e o fim do homem, seu meio e consequência.
Mas até quando ter medo de amar? E viver imerso a covardias e auto flagelação, em uma relação sádico masoquista? Sementes da solidão e desolação. Pois nem saudades e vazio produzem, na realidade a relação sadomasoquista é uma busca de sobreviver em queda livre da extremidade contínua de um precipício que não finda.
 Negar-se em respeito ao outro. É diferente do que o embrionário falacioso nacionalismo, que no Brasil, salvo engano, traduzia-se em “meu direito acaba quando começa o teu”. Na realidade negando a relação, uma mentira de convívio. Impeditivo ao amor de ser e está condescendente a aceitar o próximo como ele é, e não como queremos que ele venha a ser.
Tememos a vida de maneira que precisamos ter certeza de tudo, ou mentimos para nós que temos certeza do que acontecerá no próximo segundo. Vive-se na eminência que podemos respirar por conta própria. Ledo engano. E ainda acusam os cristão de sofremos “da culpa cristã”.  Eu que posso dizer, parando de respirar estarei no meu real lar.
O maior enigma do cristão é evoluir a não temer perder o que não temos: a vida. Apenas estamos aqui para testemunhar que o amor é que leva a paz. E esta, é a forma da relação ensaiada aqui, mesmo que teremos aqui tribulações, mas elas existem para manifestação do amor a nós confiado.
O medo, por sua vez é que se utiliza do racional do homem para negar o emocional e, por sua vez o espiritual. Vejamos, racionaliza-se o tempo para determinar sequencias e fatos. Mas quem conta o tempo saberá o fato que a de vir?
Indicamos meteorologia e assistimos astros. Mas não sabemos de onde vem a refeição de hoje ou se há vida além daqui. Ou podemos acrescentar um dia de consciência a cada um de nós ou o que é fazer para sermos amados, melhor sermos relativamente aceitos, por medo, respeito ou piedade. E isso é muito diferente de ser amado.
Em suma, somos escravos de nossos receios, preconceitos, covardias e mediocridades. E de tamanha estupidez que vivemos perdidos em nossos planos geralmente frustrados pelo inevitável.
Esquecemos necessariamente que quem semeia com receio colhe as cegas; com preconceitos sega violência; com covardia ajunta com traição e quem mediocremente investe em seu plantio nada mais que miséria colherá. Imagine, se relacionando com as pessoas a partir do medo?
Insipidamente conhecerá os frutos do amor, como falei o ocidente tratou de nos mentir quanto a tudo e em especial quanto ao amor por saber que a relação civilizatória é capitalista e esta nega tudo que seja real.
Enfim, até quando seremos como meninos, no sentido paulino, da ingenuidade. E não nos rendamos ao estreito potencializador de nossa vida que a relação com o outro a partir do amor se seu fruto maior é a paz. Não é isto que buscamos ao se indagarmos qual o sentido da vida?
Sorrir com os que sorriem e chorar com os que choram. Amar o inimigo, porque esse sim precisa descobrir suas virtudes e com ela se relacionar porque seus defeitos e desavenças ele já as tem.
É não juntar como o avarento medroso, e, sim como nossos irmãos índios colher apenas o necessário respeitoso à natureza, nossa maior irmã ou mãe acolhedora. Viver livremente e não ser escravo dos vícios que nos afasta de nosso corpo imagine da alma e do espírito.
E se embriagar da real alegria, mesmo que parece ingênua, mas ela é consciente de nosso real valor para quem nos criou, assim a fonte da alegria a felicidade será expressão da relação amorosa e esta marca maior da paz.
Mesmo que você afirme que sua vida é uma droga ou algo semelhante, afirmo necessariamente que as tais dificuldade foram postas a você como meio indispensável para provares o maior presente que nos é dado, o amor. Paciência e se a perseverança for no propósito que lhe une aos seus semelhantes, na hora certa terás tua paz.

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