NÃO AS DORES, APENAS INDAGAÇÕES
Estranhamente
ficamos mais fracos quando sabemos que estamos no caminho errado. Parece que
morre algo em nos ao ponto de desejamos apenas dormir. Ficamos lamuriando pelos cantos. Mas
esse comportamento é apenas o único erro após o erro. Porque precisamos receber
uma graça divina para não mais errarmos, principalmente quando sabemos que
feriremos nossa alma.
Porém,
essa graça chega ao seu tempo e o erro persiste até quando necessitarmos
comporta-se erroneamente, contra nós mesmos, como perfeito masoquista. E, por
outro lado, pergunto-me se é necessário assim nos sentir para que evoluamos
para além do entendimento racional de que é na fraqueza que as bênçãos se
apresentam aliviantes e nos deixando assim humildes por sermos fracos e
errantes. E aumentar assim nossa fé, e nela termos reais gozo nesta, e, não
sermos ludibriados em pensar que teremos verdadeiro gozo no erro.
Bem, se
a humildade abre possibilidades de evoluir na fé, meu Deus, ajude-nos, pois é nestes
momentos, que já no erro, preconiza-se um desamparo e mesmo nele paradoxalmente
encontramos uma sensação libertária, a qual se desconhece quando se decidi não mais querer
errar.
Mesmo
que não carregamos culpas quando aos pés do Todo Poderoso, mas somos
murmuradores, de tal forma que parece ser natural, nascermos para o erro. Mas
não foi para isso que nascemos.
O novo
criador nos quer para a paz, que floresce no amor, esta que é base da
felicidade e se expressa na inocência da alegria.
Por
outro lado, tem essa sensação de decepção, além daquela certeza que esse
processo é necessário para evoluirmos pela fé. E nisso que percebemos o amor
Divino, que é demonstrado a errantes como nos e, esse amor fica tão evidente,
desde o mistério doado pelo ar que nos sustem porque provém de Deus; contrário do
cansaço que o alimento, que vem da mão do homem, que diferentemente da água que
nos sacia tão satisfatório suavemente ao ponto de nos estimular para a vida, por
também ser composta pelo oxigênio e ser também criação divina, ao complexo
composto do cérebro/psique que manda em nós parecendo ser orientado pelo
espírito qual procede também dEle.
Este,
último, que se pudéssemos entender diretamente, não erraríamos, pois, já
seriamos mais próximos a Ele e realmente não O veríamos em parte e, sim face a
face.
Mas,
nesse mundo teremos aflições. Elas são importantes para nos lembrar que elas
nascem de nossos erros e se ficarmos nela além das aflições seremos delas
escravos para sempre. E estes erros fluem de nosso orgulho ou enganos de que somos
algo valioso ou temos algum poder. Esse que nos condena e nos sufoca até a
morte e ao eterno padecer.
Mas não
o quero. Quero o suave do fardo prometido, o manso mesmo eu sendo murmurador. E,
portanto, não paro em lamurias , pois até quando eu erro Ele me guia e me
consola a águas tranquilas tirando-me qualquer turbulência e dor, enfim,
coloca-me ou ao seio do amigo dEle,
Abraão, enquanto não, deixa-me aos deleites conscientes que Ele permitir aqui,
ou ainda, e melhor, vê-lo vindo em glória para, como em um piscar de olhos, leva-me
para si.
Então,
porque ficar no lamento, a vida é a maior dádiva, pois ao renascer, agora é
eterna em gozo. E quem não pode assim ter esperança tentar desviar-me desta redenção,
mas foi vencido pelo Todo Poderoso.
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