Está Consumado: Ele não temia a morte.


 

 
Eu não entendia porque Jesus tinha pedido ao Pai para afasta-lhe o cálice, ou seja, a enorme missão a Ele confiada. Minha pequena fé me crucificava e não via o óbvio. Cristo temia a morte, a dor, ou o que?
Foi em um culto que o pregador falando que o pecado afasta o homem de Deus, o cega as coisas espirituais, portanto, nos crucifica.
Em João 17 Ele, antes do ósculo da traição, ora pelos discípulos, por nós enfim, “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim” (versículo 20). No versículo 13 afirma “Eu vou para Ti”, citando sua comunhão ao Pai, e no fim, afirma a razão de seu sacrifício: “Eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja” (João 17: 1-26), ratificando que não precisamos de religião ou qualquer intercedor entre a carne e o Deus além Dele através do Espirito Santo.
Voltemos ao pecado. Em Lucas 22:39- 46, retrata-se tanto a oração citada por todos os evangelistas, onde o pregador nos levou a perceber que mesmo Cristo estando em carne, por isso Ele precisava de orar constantemente, e naquela oportunidade afirmou “Pai se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça minha vontade, mas a tua”(versículo 42), como homem ele precisou ser acolhido por um anjo ( versículo 43) pois no versículo 44 “seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até o chão”. Indagando-me ainda porque ele como homem, mas consciente da importância do seu exemplo, não entendia porque Ele temia a dor, a morte se a Ele todo o poder foi dado.
Foi, o que o pregador nos sensibilizou, que assumindo ser considerando miserável com morte de cruz ele não só simbolizava ser igual a um mero ladrão ou um herói revolucionário ou ainda como apostata, como dizia os fariseus.
Ele assumia nossos pecados e assim se afastava Dele mesmo: Pai/Espirito Santo. Ficava sozinho. Mas ai estava o que se temia. Este foi seu grande exemplo, como homem, ao assumir nossos pecados morria. Mas, pior para Ele, era as poucas horas ou os três dias que Ele visitaria o inferno e do inimigo tirava as chaves da morte. Ao testemunhar que o pecado além de nos matar também nos afasta das graças de nosso Pai. Mas essa é a maior dádiva, que nunca poderemos entender por completo como é realmente ficar longe do Pai, talvez ao estarmos junto a Ele saibamos um pouco, o que vem a ser sua ausência.
Enfim, o que cabe ao menos aqui é ratificar que somos mais belos cada dia, quando humildes escutamos da grandeza de amor que Ele exemplificou por amar tanto a nós. Traduzam o belo aqui usado, como completos por ao Pai voltarmos,  pois, Dele fluímos, pois Ele nós fez corpo ( templo morada Dele), psique ( expressão de sua unidade em nós), sentida quando amamo-nos ( social) e quanto mais jubilosos por Ele em nossas vidas (espiritualmente) completamos nossa real missão terrestre: Mostra ao inimigo que a humildade de sermos apenas instrumento de adoração é que completa-nos como seres biopsicossocial e espiritual.

 

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