ALGUNS FRUTOS DA HUMILDADE



Quando a pessoa se ensoberbece e perenemente prossegue crente que é algo, inevitavelmente ela é apresentada inconscientemente ao desalento, tanto por está sentido sua perdição conscientemente, ao ponto que toda humanidade tem seus vícios que são meras máscaras encobridoras de suas inverdades e dores.

Natimortos são de forma precoce. Buscam nos vícios e mentiras negar a dor e quando já nada o atinge chegam a morte perene, mas é um estágio de que são passíveis de uma nova vida. Porém, quando a falta de humildade acomete um natimorto e este ressuscita a partir de estímulos artificiais, cada um destes é uma máscara e, cada uma delas traz um suposto poder, estar-se diante de uma situação   de tremenda necessidade de mentir a si tanque que não se pode encarar o mundo, mas esse não é o maior dilema e, sim o medo de sentir dor subjetiva.

Aquela que nos faz percebermos que nunca estamos completos. Somos seres de falta, incompletos. Quando, o sujeito não se apercebe dessa máxima ele esta submerso em si, em meio ao seu finito sem ter se permitido morrer, pois ele, em sua soberba creu que era algo.

Está em meio a um vazio tragante e avassalador. Primeiro, a estruturação desse vazio dá-se com o explodir do pulmão ao oxigênio, agora a vida em ato não mais passivo e  subordinado, mas quando a personalidade é constituída em ambiente hostil ao relação com o meio; onde, na segunda fase, se inicia com a falha de limites delimitados pela frustração, geralmente representada pelo função paterno, nessa segunda etapa, geralmente percebemos, erroneamente, diga de passagem, que existe um poder, talvez a materna - inconsciente e figurada – pois se pensa que o mundo estar subordinado ao nosso bel prazer, como se ainda estivéssemos ligado a placenta, nesse processo dificilmente se evolui para a maturação que expressa a dor de respeitar a diversidade, apenas obtendo o corte simbiótico, desta mãe (mundo)  de forma tardia e, por isso, percebida como avassaladoras as frustrações, na terceira parte. Metaforicamente este corte simbiótico neste contexto, é percebido como queda sem fim, pois não se percebia  que se estava por um tris deste vale inesgotável e, nele, apenas se cai.

Abrasa-se de alguma sorte uma insanidade quase sempre velada, na realidade não se toma pelos braços a algo e, sim se é, passivamente ou não, invadido corpo e alma é tomado com a incerteza e densidade inconstante. Entrega-se, psicotrópicos, vícios lícitos, ilícitos, sangue e morte. Apenas sabemos dela, sua face comportamental e, ou ausência daquela máscara que o sujeito costumava-se a nos apresentar. Aquele comportamento que com certa empatia se percebe algo faltante.

Quando se luta ante o inevitável, isso é sinal de cura, mas quando é passivo e as frustrações se agregam a metáfora anterior de descobrir que nada é, é-se mais complexo um reiniciar. Fazer o que nunca se foi, mesmo sendo, reaprender a respirar com o fantasma da dor primeira é certamente caótica, porém vital a todos que querem nascer de novo.

Isso é, nascer socialmente, pois biologicamente as sequelas marcam o corpo. Todavia, não estamos aqui tratando do ser fraturado. Estas divisões que ao quererem se dizer pedagógicas são inverdadeiras e promove maior distanciamento do que realmente somos: biopsicossocial e espiritual.Tese remontada a cada minha escrita.

Então, voltemos, se respirar é a dor primeira e não o corte simbiótico existe ai uma fenda do equívoco, o respirar deveria ser a dor social, segunda dor então, pois o corte simbiótico é a dor biológica e a primeira. E, se assim o é, a dor biológica é sarada para a vida entre comuns, o ar coletivo e não a placenta quase sempre particular.

Nesse mecanismo de saída da parte para o todo é que alimenta nossa percepção que somos humanos por sermos formados e estarmos entre mulheres e homens. Assim, desta, saída do íntimo para o social que nos é revelada a nossa psique, esta que é baseada em genética e hereditariedade permitidas pelo espirito que em nós habita como o mundo foi-nos montado e, como o percebemos e o codificamos e somos decodificados no social.

Enfim, este último paragrafo expressa o re-caminho de cada homem que quer nascer novamente. É obvio, que para essa processo, a humildade é indispensável, pois não há cura para quem não reconhece-se doente. Com a humildade inexoravelmente se é abraçado por o amor do Espiritual, aquele que chamo de Espirito Santo que guia a todos ao bem coletivo e universal direito a paz. É um prazer recomeçar  respirar, caminhar e comer com suas mãos. É um corte simbiótico de des-reponsabilização dos genitores ante nossas dores e, ou de terceiros, é uma forma de encontrar-se, sem intermediários, consigo. E ver, como Deus ti capacitou perfeitamente.

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