LIVRO UM PARTE UM O PROTÓTIPO DA ENDEMIA É O QUE SE CHAMA HUMANO MODO DE SER

LIVRO UM

PARTE UM

O PROTÓTIPO DA ENDEMIA É O QUE SE CHAMA HUMANO MODO DE SER


Sempre, entre os senhores do poder, por ele - vendem até o espírito, eles  sempre  estão em pé gue-

-

rra, provavelmente porque não só o espírito é prostituído, tem também o corpo mapeados por toa-

lhas molhadas cortando-o, ao ponto de atingirem a alma como se a divide-se em luta de ferozes cã-

es famintos

E sabe-se, portanto, bem qual o alvo em uma guerra quer-se atingir. Bem como, em especial as víti-

mas também são marcadas como alvos fáceis, pois seus corpos, suas roupas e sonhos os denunciam

Pois, querem nestes aliviar suas chagas rasgadas entre milhares de pedaços estraçalhadas, entre tan-


tas pessoas, como estas vítimas fossem cada pedaço entre os dentes caninos.

Estas pessoas, por isso, a muito são em seus caminhos, levadas a estas trilhas como em cordas, nem

tão invisíveis e seguindo rumo a suas pessoais crucificações, sem contudo deixar de servir aos pro -

pósitos dos que detém as cordas em rédeas, em caminhos drenando-lhes sangue encharcando nas

vestes dos exploradores dos mesquinhos sonhos destes, impostos aos que são compelidos a carregar

o fardo nesta fatal jornada. 

E, quanto a este não único mecanismo de serem tratados como insetos, a guerra que os exterminam,

ao ponto de serem reduzidos, como se fossem apenas, números vertiginosos volume de estercos, qual

de tão valor que nem para adulto serviria. 

Pelo contrário, faz-se tóxicas e, assim sendo, tão destrutivas como nas relações baseadas na harmonia

da violência machista.

No fundo, as vítimas dos senhores do poder, são as primeiras vítimas desde tenra idade. Como foi de -

terminado aos seus ancestrais, uma valsa histórica e melancólica de amputação de pernas e decapita -

ções preservadas em orgiosos planos de manutenção do poder sobre a vida e a morte destas vítimas

perenemente.

Estas frágeis vítimas são adestradas, desde em fetos e, mesmo quando finda um ato trágico infringido

a elas, sentem-se culpadas, tanto pela mácula final em seu  último suspiro de sua alma, assassinando

seu espírito desde o dia do seu arrebentar os pulmões, quanto pelos aos lhes o fizeram chorar, como se

eles fossem também vitimados, como premonição da diabólica de sina ancestralmente pervertida pelo

coração de certos errantes homens deste suposto poder. 

 Mas, parece que alguns, teimam resistir a tamanha destruição pessoal, social, existencial e transcen -

dental por tantas gerações segregadas de qualquer acesso a direitos. Com o braço forte de quem vive

pelos meios de acesso aos poderes, advindo sobre os que mentem a si mesmo com um esperar com

ânsia (esperança).

São assim, levados a justificar que é emissário e detentor do desejo divino, ou coisa que valha, mera -

mente, para retroalimentar sua alienação de ascender a um nível de ser humano regenerado por forças

invisíveis e, portanto, direciona suas pulsões de morte viciadas e castradas a tantas formas de auto fla -

gelar, nos que são, por estes santos, auto punidos, buscam transferir aos que não se bitolam aos dog -

mas supostamente divinos.

Aquelas diversas mentiras que nos alimentam a uma certa normalidade, tão aclamadas nestes tempos

caóticos a voltarmos a esta, mesmo que esta trouxe-nos a esse enquadre pandêmico, com a real certeza

de morte da humanidade existência, caso não tenhamos a humildade em concordar que somos os res -

ponsáveis por pelo mínimo omissos ante essa doentia forma de viver.

No tocante às consequências, fica-se esquisito, ao se perceber elas sempre são atreladas a motivos de

dominação socioeconômica aos moldes neocoloniais, para massagear riquezas de uns poucos, soldados,

como peões em um tabuleiro sacrílego, são todos degolados messianicamente, mas por razões nem hu -

manas podem ser chamadas. Estes são os que servem como testa de ferro para segurar as angústias da

sociedade contra essa formas doentias de civilidade.

Por isso, por exemplo, que as mortes nunca, nenhuma é  por engano, mesmo com os mais requintados

elementos de persuasão capazes de colocar os pais das vítimas com sentimentos culposos do destino -

como se eles tenham puxado o gatilho que estrangulou os sonhos de seus próprios filhos, agora melan -

cólica e ansiogenicamente, estirados em corpos abandonados de suas vidas, extintos como fossem pra -

gas - condenação apocalíptica, que um dia eles impuseram aos filhos, tão com as precárias idealizações

estouradas pelo chão, sujo de seus sangue escorrendo aos rios das injustas, ao fumo de mortes atiradas a

fogo inimigo, fardado de amigo.

As mentiras dos agentes públicos, como produzindo fezes, cumprindo seus duros deveres - já chorava o

poeta solitário - de extinguir pessoas, por não se bitolar ou se revoltar por perceberem-se inúteis a si e,

o longo do seu fatídico percurso, apenas enriqueceu seus leais e perversos donos. 

Para contra estes, dão aos fardados, o poder  de os espreitar, coagir ou pisotear, precisam por estarem en -

tre a população e o estado falido de tanto gerir as vidas para a morte, por políticas de interesses podridos

e o sistema judicial se não utópicos em suas leis de moedas dupla face, como se não fosse a mesma coisa,

resta-lhe também: 

Morte!! Uma cara perversamente feliz para ricos e, angústia ansiogênica de nenhuma paz aos pobres. 

Restando aos  que fazem as polícias, entre tantas outras políticas de estado para domar a população, esta

além de terem suas sequestradas ética e moral, se vê dividida entre os que vão de contra a maré dos siste -

ma; os que se beneficiam dele e os corruptos menores, que todos tendo em comum, mas enfim, são o mai-

or instrumento de popularidade partidária.

 Porém, são tão frágeis em seus mortíferos meios de poder, que precisam ver distorcidas nos factóides dos

tabloides -  tão anarquistas dos poucos direitos desumanos estampados em fotos, imagens e matérias - 

miseravelmente construindo uma normalidade, a da nossa ancestral e contemporânea barbárie de um di -

reitos torpe de assassinar a sangue frio, para manter essa assassina norma, normal que é, nada mais que

matar antes e perguntar depois.

Além da morte de inocentes, de negros e alguns pardos nativos descentes, precisam dilapidar a imagem

destes violados, pois é  mais uma bárbara violação aos mortos, ou continuação da mesma,  já que em vida

tudo foram-lhes negado, tão quanto ao fato que os sexos foram divididos, como maior efetividades, no to -

cante a direitos, pelas origens ancestrais e teocráticas, ao melhor modos monocráticas judaicas.

No caso dos  ancestrais, foram tirados a força de suas terras, como meio de seus filhos e mulheres não se -

rem estuprados, ao menos até a morte.  A elas a misericórdia de terem de cuidar de seus filhos bastardos,

mesmo que as mínguas para sobreviver.

E a continuidade desse mal que enfim, com a pandemia pode ter fim, enfim, pois da mesma sorte, aos vi -

olentados pelas necessidades de o estado dar resposta policial, contra as mulheres, quase todas mães des -

tes mortos de balas certeiras, elas depois de quando crianças vítimas do adultocentrismo, as fêmeas, são

detonadas, significamente,pelos poderes sobre os corpos e almas delas, pela lógica da desigualdade do a -

cesso de poder. 

Que a estas bastariam acesso a verdade de seus filhos serem - como se fossem baratas, e para alguns da

corporação são - massacrados por uma política anti a toda e qualquer diversidade, nem se refiro a ances -

tralidade, mas ao menos, a rica formas de vida.

Inacesso tão acentuado que  buscou-se e, ainda fazem-se efetivar uma ordem de segunda classe às mulhe -

res, quase todas enlutadas e, ou sério alvos a serem acometidas pelo ninho vazio, tanto que suponho que

porque  o cristo cristão não fora coroado, pela hipocrisia do líderes religiosos, considerando que o jesus

em questão, supostamente, lidava não só igualmente, para com os pobres, doentes e ladrões, aos olhos da

fé, ele ergueu de volta ao patamar da dignidade às mulheres, portanto, justifica o uso do discurso cristão

como manipulação  de espírito, alma e corações.

Será que  que ele fez, foi uma manobra literária que esse manuscrito nunca alcançará o mínimo de reper -

cussão e orientação a humanidade que a obra que o possa ter criado?

Pergunto-me, se também,  a degradação é a tese adestradora, como sendo, esse destino que a divindade

planeja à humanidade, qual com uma responsabilidade dantesca em se auto determinar ante tantas mate -

rialidades em contrário. 

Isto sem ao menos dar à diversidade a possibilidade de mínima vivência com as mínimas forma de digni -

dade humana,  quanto expressão eloquente da condição humana em sua rica diversidade, de ser e viver u-

niversalmente diferente, tanto quanto  possa existir, sem ser considerado sujo, perverso sexualmente ou

perservasemente desviado, pois a nossa única forma de vida tende à busca de prazer e, esta satisfação não

se conceitua sem a assertiva social. 

Mas essa referência, mesmo que dicotômica e determinista, é carente de assertiva política em aceitação, 

no fisicamente das relações estabelecidas nos afetos construídos no toque íntimo que se fortalecem nos e -

los sociofamiliares para serem aceitos em sociedade.

E salvo engano, o maior legado do cristo é a paz. E aos iniciados essa é a salvação. Não só pela certeza de

seus travesseiros serem base de um reparador descanso, mas porque significa um não se prostituir as re -

gras de poder, gana de dinheiro as respostas do medo, a violência, mas uma morte justa e em abraço  calo -

roso da certeza de ter vivido, visto os dilemas da vida e ter acessado às grandes louváveis maneiras de ter

o sentido da vida.

E onde mais esta virtude se fortalece além dos terrenos da aceitação da diversa condição humana?

Basta visualizar, ao menos, aos relatos históricos mais recentes, para não citar a arqueologia e antropologi-

a que não só denunciariam o deslocamento do poder das mulheres aos homens para perdêssemos de tal

bússola.

 E suponho, que as relações com a vida e com o universo, eram mais harmônicos quando elas detinham o

poder, apesar que as mesmas disciplinas projetam a necessidade de equidade. Mesmo que elas possam ter

sofrido revezes pelas emoções contaminadas das desigualdades de poder sentida pelos egos de filhos frá -

geis. 

Quais creio que tenha sido nosso princípio do fim, ao pensarmos quanto se distanciamos da apenas retirar

da natureza apenas o que comeremos no aqui agora. 

O acumular, trouxe uma noção de posse e não do coletivo direito a manter a continuidade responsável de

toda e qualquer vida. 

E a noção do coletivo nossa, como povos nativos, é também que cada pessoa tem o direito a luta pela vida

atado ao coletivo e não a luta de poder ególatra e desigual.

 Como esta luta assemelha-se às das mulheres, sabe-se da evolução, potencial emocional e equânime vivi-

das por elas, mesmo que provavelmente sufocadas pela carência de direitos e sufocantes deveres.

Pesadas demandas carregadas, especialmente com o suposto direito de valores supostamente divinos o de

dar a vida, educá-la, nutri-la e cuidar de todos os viventes, menos de si, mesma, melhor em  detrimento

de cada uma delas. 

Precisamos honrá-las de fato e direito e não de deveres. Se elas não nos salvarem de nossos erros podero -

sos o suficiente para nos consumir, ninguém o pode, o criador, apenas acionará nosso fatídico destino.

A nossa salvação tenderá a tomar consciência os valores advindo desses deveres, Estes são tão avassala -

dores, de serem levados aos níveis escravocratas, pois são socialmente distorcidos ao ponto delas serem

ao longo de suas duras e, geralmente, doentes vidas, condenadas ao ostracismo ensimesmado de esvaziar

de tanto doar-se.

E nisso só o oco de milhares formas de ostracismo, lhes restam, mas em único vazio, mas nunca se encon -

tram, por não atuarem como se detentoras de poderes sobrenaturais como lhes são enganosamente ensina-

dos. 

Estes poderes são ancestralmente base para queimar e sacrilegar a todas elas, apenas por sonharem por i -

gualdade, enquanto nós, nunca a elas, quando conscientes, nunca negarão isso enquanto sabemos que elas

viveram, portanto em nos colocarmos no lugar delas jamais evoluíremos ao mínimo de direitos de termos

paz.

Aliás, por isso também muitas foram queimadas, outras estupradas, tantas castradas do prazer, a maioria

culpadas pelo nascimento ou morte, não só pelos que delas são gerados, mas pela razão de apenas ser mu-

lher.

Um adendo irônico. Estranho é a real sintomatologia disso, tão presente na ética militar, aquele do amor

a virilidade, mas este,  entre apenas aos homens, seriam todos homoafetivos mal resolvidos e, por isso,

vendo o desejo direcionado entre os iguais, lutam internamente contra si mesmo e, portanto, violam os

LGBT por não aceitarem suas próprias condições humanas direcionadas pelo e para o gozo fálico?

Na aceitamos correto, nada além do que ocultam prazeres ue religiosamente teimamos omitir, por sermos

escravos de uma imagem politicamente correta. Mas que não nutrindo, favorecendo alguma satisfação

socialmente aceita, mesmo que  mentindo-se a si mesma cada pessoa assim cega, segue respirando busca-

do meio de contínua mentira mais bem elaborada.

Todavia sem isso,talvez,concretamente, não esperamos nada ou alguém para cuspir no prato em que nos

alimenta, sem isso mais que a morte venha-nos arrepiar em seu, o nosso, último sopro terminal, sabería -

mos,

provavelmente, as dores além do rio de Creonte, em seus destinos da finitude. 

Por estas tantas dores, no sentido de grandiosidade destas, impactando o existir, o de negar o existente em

si, em seu tamanho questionamentos, também sofrem, como as lições das dores das mulheres, nos homens

que tão mais frágeis e pequenos, e como  eles, facilmente eles levaria-nos a extinção do planeta, elas são

conclamadas a salvar-nos.

Por isso, cada mulher, elas têm-nos muito a ensinar, a amar mesmo na dor. Pois se não unirmos forças, em

todos sentidos, toda e qualquer luta será inócuo e infrutífera, portanto. Porque sem equidade, morremos,

não sós nas horas fatídicas como esta onde se contaminar é sinônimo de adoecer passível de morrer.

Essa pandemia é sinal de que apenas ampliaremos a dor da solidão desde que tomarmos consciência ou

não, de somos, todos responsáveis em termos que nos isolar ou matamos uns aos outros.

Mas agora não temos mais a unidade da mãe terra. Aliás, ela vem sendo a maior e a principal vítima de

seus filhos.

Enfim, podemos fazer uma seleção natural pós moderna?

As primeiras suicidamente e os segundos alienados, mortos vivos. Respectivamente a maioria das mulhe -

res e a maior parte dos homens, os machos julgados pela diversas formas de vícios sub condenados ao su -

bjetivo ostracismos.

Será que o divino apenas espera de cada um, por arrependimento transcendental,sem considerar que a his -

tória que conhecemos é apenas contada pelos supostos vencedores? Ou  deseja Ele ouvir as vítimas? Tei -

mamos a uma evolução?

 Mesmo,tais mentiras dada a nós,  ao longo da pequena história da atual humanidade, tem sido a única cul-

pada para a atual devastação nesta pandemia.

A desigualdade de oportunidades justificou e subsidiou as falácias que escondem os cortes, cada vez mais

acentuadas, das áreas governamentais sinônimos de cuidar, do materno: saúde, educação e assistência so -

cial. 

Isso em detrimento aos representantes do poder paternalista: política e justiça, por exemplo e, ambos cati -

vos ao deus, como nome dado em cada século ao dinheiro, codinomes dado ao o poder advindo dele, atua -

lizado em mercado neoliberal e ou neocolonialismo.

Não esqueçamos que a cada deus é cortejado em uma forma de vassalagem. Só não sei onde se nutre a ló -

gica atual do poder baseado no conceito manipulação, para além da extinção da diversidade de qualquer

forma que não seja o desejo de ter alguma coisa que possa fazer o mínimo de sentido.

Cabe um adendo ao odioso conglomerado religioso instruído pelos católicos: onde se unir inimigos como

salvos pelo amor ao trabalho. Tanto que desde tenra idade a pedagogia ainda adestra as criancinhas para o

mercado, com ensinamentos com requintes bitolantes, os mesmos sacrifícios das infância e adolescência. 

Assim nasce o vazio do sentido da vida. Pois a educação, sendo meramente ensino para formar apenas ser-

viçais de um sistema desumanizantes, ao matar o belo de cada ser desde as idades mínimas, tal pedagogia

catequizantes, mantém pulsante o ciclo de morte das gerações. 

Levando a todos temerem a idade adulta por vislumbrarem tamanha bitola, sobretudo quando na adoles -

cência. Se não desejam  a todos, salvo engano, aos que desejam a adultez são os que são vítimas traumáti-

cas da lógica adultocêntrica. 

Estes, não necessariamente desejam crescer, necessitam de proteção, para continuar curtindo suas vidas,

enquanto não são forçados a se viciarem às regras adultocêntricas, carregadas de desigualdades e violên -

cias, por eles já sentida na pele dor em dor.

Que culpa temos quanto a tanto sofrimento negado desde nossos ancestrais que  chegasse com ventos da

extinção de todo o planeta, até ao suposto contexto resolvido e pacificado apenas nos vícios entre os adul-

tos, que nos rendemos facilmente a qualquer gozo, mesquinho e tremendamente fugaz, por termos perdido

o bom senso de não determo-nos ante a cara esfarrapada de cada esperança fajuta.Qual mente-nos tantas

formas de dor, por um noite de alívio de nossas dores de apenas respirar e queremos pensar que isso seja

existir.

Especialmente se estamos sendo assediados por interesses que fazem de nossa morte negócio. 

Está possibilidade escancara que se a pandemia não seja a terceira grande guerra, mesmo que biológica,

com requintes de crueldades tecnológicas - quais podem ser a evolução dos sádicos ensaios, quebrando

toda e qualquer lógica ética, praticada como nos laboratórios eugênicos nazistas - pode ser naturalmente

usada se ela for um fenômeno da natureza. 

Facilmente com os mesmos propósitos manipuladores, visando o poder a poucos, prometendo aos que em

um dia desejaram ser adulto, comum a todos que enganados quando bem mais jovens, perderam-se  de

sua infância e juventude e para se proteger de um exemplar desta enorme falta, tornam-se, cada um escra-

vo de um sonho de deixar de sobreviver, mesmo com fuga de aliviar tremendas perdas existenciais.

Não é em vão que estes que creem se libertar das dores sofridas, tentam socorrer novas vítimas. Tanto que

muitos se afiliam ao serviço público. Alvos fáceis para crerem que com o trabalho irão se não enriquecer,

omitem isso discursão em nome de empatia, alteridade, amor etc., no fundo, são todos vítimas tentando

curar chagas suas em seus usuários, o que eles mesmo sofrem, silenciados pelo propósito do socialmente

aceito.

Estes carregam, com uma maternagem homérica, escravizados pela hercúlea culpabilidade, tão comum aos

que são vítimas do sistema, responsabilidades de servir  e proteger as vítimas do sistema, como eles foram um dia.

Isso pode ser assistida nas camas de enfermarias e das milhares UTI cada vez mais sucateadas, além daque-

les recursos negados ou extraviados da saúde pelo mundo, tanto em omissão governamental ou retardo de

avanços científicos de garantia de instrumentos para a conter, visando vender tecnologia semelhante aos

moldes do que ocorreu como a endemia sexualmente transmissível.

Rios de dinheiro desaguam no mar do mercado, para manter a não descoberta de um instrumento que ex-

tinga a IST, ou de modelo mais popular e de fato preventivo. Diferente de um preservativo que nada mais

é que o limitador do prazer, um modelo de alienar o povo, a buscar meios de perder sua humanidade.

Os detentores do poder, por sua vez, em detrimento de equipes com salários precários, instrumentos des-

mantelados, sem EPI básicos com condições ao menos no nível básico do adequado, maus treinadas, em

ambientes insalubres etc. e, para endossar a farsa das desestruturações, advindas de seus atos políticos nas

violações institucionais e estruturais, montam meios de limitar o real as consciências que poderiam me-

lhorar a realidade, por forças arranhadas por suas próprias unhas. 

Mas quem quer perder o poder sobre os outros?

 Isso, mesmo que enfim, passamos a cada ciclo respirado, miserável, lá no fundo sabemos que somos por

vezes, com sorte ou tremendo azar, mesmo encontrando mentiras que nos levem, ao comum, sutil e, mo -

mentaneamente desesperado, lutamos contra tais formas de monopólio de cada ar respirado.

Igualmente a agora assustado com um vírus, onde a cada respirar consciente parece tremermos por entre

as paredes cardíacas, como sendo um possível último gole de ar puro, tentamos desviar, para longe desta

gélida certeza de estar secando gelo, pois todos de fato, morremos um dia, todavia, o contágio é o ingre-

sso disso com maior tiro certeiro, como nunca visto ou por outra gerações que tenham sobrevivido antes. 

Tanto que nem os profissionais da saúde, como soldados, cuidadores adestrados a violências desde tenra

idade, enfrentam  o vírus em plena mutação, que em  guerra sem armaduras, já que nem armas dispõem,

apenas  sobrevivem, como uma única certeza, que a qualquer ar respirado, pode ser fatalmente, comum

aqueles em seu último gole de vida.

Entretanto, morre-se, mesmo em guerra biológica, onde as vítimas alvejadas, como tábua de tiro ao alvo,

têm certa renda em seu número de CPF e de exata melanina que além disso, tem em o diariamente fator

de risco, de viver dependurado nos vagões e coletivos insalubres. 

E, quando não neste calvário diário, assim, buscamos algum entorpecente que alivie a dor de viver, ou se-

ria de sobreviver na dor de morrer?

Afinal, a cada inspirar morre-se em cada segundo expirado! 

Mesmo que  o poeta grita frenético, viver é uma dádiva fatal, mas vamos com calma!!! Todavia, esse mes-

mo poeta, cantou, tanto a dor, que parece ter se tornado a mim, sinônimo dela, a dor depressiva, bem como

se entregou a última esperança, a morte, como criança se entrega ao seu amigo imaginário, para se esque-

cer, e saindo a  um morrer a cada cavalo alado da cavalgadura de tentar respirar no árido ar do vazio?

E nisso, pergunto-me, será que assim, se aprenderemos, por sorte,  que nada somos a mais do que respira-

mos?

Será  a morte a única dádiva  e ou salvação?

Pois tanto que, em dias atuais, os genes são determinantes e quando a dignidade é abatida pela matemática

da mediocridade ideologia reducionista, com suas algemas da lógica de sermos meros números, assim se

faz fila nos IML, trocando-se cadáveres, por pessoas e ou números, chegasse ao fundo do nosso fundo

moral, crente que não é possível ir mais fundo, os determinantes continuam a gritar por comprovação de -

satrelada as outras variáveis.

Ledo engano, desde  2016 pensava-se quanto aos sentidos advindo dessa precarização da esperança não

chegariam ao fosso. Mas o país, enganou-se o fosso, também tinha uma mentira como base. E continua -

mos a cair como todas as outras sociedades!

É o luping da morte em curva, cada vez acentuada estatística, como imã à cruz pregam-se nas veias as vi-

das perdidas, por políticas públicas omissas? 

Não só elas. Morte é a vida de outros. Ganha-se com essa forma de vida em deprimentes mortes para os

que as desejam. Nem chorar os seus as cuspideiras velarão. Será o fim desse ofício? Não se precisará des-

tas teatrais cenas de comoção? 

E parece que pouco importa se até a mecânica disso (respirar) que homogeniza todos e tudo para além da

espécie. Mas temos, não só um tipo de ópio para o povo, isso é significativo de nossa evolução as ofertas

agora mais diversas e, é claro desenhada para todas as estratificadas classes, pois, fumamos, em especial 

modo, como tuberculosamente, cada segundo ingerido em nossa miserável condição de morrer o ar igual-

mente, até isso é tentado nós diferir, a exemplo de que usar para se morrer, já se declarava o marginal poe-

ta:

-Coca para os riscos, cola para os pobres!! 

Força para viver jovem, a mente declama, em cada vício, medo ou meios de enfrentar o viver: - Penso e

logo morre-se, em vida perdida. Mesmo desejando ser lembrado em vida, e não vivida, como inspiração

para os outros, enquanto para mim, foi meu desespero desejante de morte!

Estes, já sacrificados em vida, quando libertos, ao serem um pouco a si menos indiferentes e, encontram

uma fagulha de auto significar, descobrem meios ao aceitar desenvolvimento através da dor e não escravi-

dão a elas, pois são muitas as faces do doer, sabe-se que nada somos, na morte, como na pandemia, cria-se,

isso a todos: Um número mesquinho de vida perdida pela omissão estatal! 

Parece concordar que depois dos gregos nada se cria.

Então é essa é a maior lição da dor, qual a morte é a maior delas, tem que aceitar sua presença e condição

de estarmos indo ao encontro dela e, mesmo sem saber quando ela nos aquecerá e, não buscar coisa me -

lhor e, sim viver fazendo nosso melhor, findará qualquer forma de revolução ao absurdo de viver antes de

morrer apenas.

Ledo engano, falaria um jurista.

 Mas quem são estes, especialmente, porque a maioria deles creem em um estado de direito que mais ex -

clui que promove a equidade.

Justiça não é justa, pois são muito menos digna, para se declinar a ser equânime. Pois eles, quem fazem a

tal justiça, estão atados a lei escritas para escravizar aos desinformados a um contexto totalmente desuma-

nizante.

  Nesta sociedade, em que a justiça é um dos pilares, existem aqueles que crêem - como um raio que os parta -

que matar seja redenção e lucrar com isso, para supostamente não matar a todos. 

Basta verem, os resultados decididos para que um homem que apenas queria alimentar sua família. Mesmo

aqueles que precisando alimentar seus vícios, são levados a cumplicidade para o tráfico e, são julgados co-

mo traficantes. 

Mas pior é a imensidão de presos por crimes de menor poder ofensivos, parecendo fazer da justiça uma

associação para o crime, ao deixar aqueles acessíveis aos grandes do famigerado nome mercado negro. 

Aqui cabe, nova saliente provocação, ante tal nome discriminatório, pois certamente é alcunha desta soci-

edade, que parece eternizar anseios escravocratas.Aos moldes da neocolonização.

Então? Para que esta salvação alheia advinda da justiça, como ela propõe livrar-se dos miseráveis sem di-

reitos, nem de criticar as suas indignas condições, os enjaulando para os disciplinar, melhor os adestrar à

violência e, depois crucificar a cada um em suas expressões culturais e ou espirituais.

Provavelmente seja essa intuição que a lei branca tem em mente: Afastar toda e qualquer forma de influên-

cia vida nativa, porque sabe-se que sendo herdeiros de invasor, assumidamente, eles são apátridas, não po-

ssuem lugar e história, nem é claro vida.

E portanto, temem todos que tem uma real herança ancestral e espiritual clara e responsavelmente não a -

ceitam  mentiras e todas as formas de destruição que vem delas.

Especialmente exemplificadas, perversamente, pois sabe-se que tais sentenças promovem, mais marginali-

zações. Ante tantas sentenças ainda não julgadas, em rios da morosidade de tais juízes, afim de cegar as

possibilidades restaurativas, para alimentar a sede de punição, em detrimento da restituição social ao o -

portunizar ao suposto infrator ganhos de uma real ressocialização.

Nisso, até existem os que acham que se deve treinar a uma frieza, calcula-se a perda da alma e em camadas

de mentiras formados, exclusivamente para negar que somos nós que patrocinamos tais indignidades - possa

-se, negando que somos homicidas, ou 'omissidas', por sabermos do mal e não assumirmos tal demônio que

ingerimos a cada mentira omitida e, seguimos não lutando por refazer a sociedade.

E muitos seguem  mesmo sem dormir tranquilos, será ao menos podem, cada um, morrer enfim, com alguma

dose de dignidade.

  Mas até entre as vítimas, têm os que tem mero capricho, cada um tem seu  auto mentir, para continuar aqui so -

Se assim não fosse, não teríamos tanta necessidade narcótica! 

Que seja assim, se é estranha tal maneira de subsistir - treinar o próprio morrer na morte dos outros - ao

ponto que até o poeta da depressão maior, de tanto desejar, partiu cedo e preferiu ser acolhido no inferno,

pois, se os bons morrem jovens, os velhos são aqueles que não só assistiram a despedida da dor de tantos,

mas morreu quando foi cúmplice de qualquer morte inocente. Direta ou indiretamente. 

Não são estes os supostos santos que compõem o céu em um infernal marasmo?

Tanto que já o poeta escatológico denunciava que ele também não ansiava lá nas potestades ir, ou ainda

ficar aqui, ao ponto de não se permitir, roncar com a escancarada dentadura cheia de sorriso para abraçar

a fatídica e, última companhia, como uma velha amiga brindar e, ao fumar o último trago, sinta-se ser

digno de cair o último tombo, com um suave alívio escorrer entre os dentes o cuspe satânica em último

adeus vazio de qualquer sentido em ter respirado um dia.

Pois pensando com o terceiro, o poeta menor e, único que ainda suspira - compondo o trio de cavaleiros

moribundos - lembra que sorrir de tudo é desespero. E pode ser preferível se desesperar para não perder

as razões de se indignar ante tantas catástrofes que o homem promove a si mesmo.

Quem promoveria  a sua própria  esganadura fatal, sendo a propósito a própria língua que não se conse -

gue declamar sufocada, em poesias marginais, suas revoltas, que como um câncer o consome, com maior

vigor nos momentos surdino, seja na solitude produtiva ou na solidão viciada ?

  Não sei, pois desespero pode ser tudo que nos resta!

Sei apenas, que de tudo que penso saber, nada ainda me agrada de um bom grado tal, até agora, conceitu-

ado o pequeno, morrer.

 Mas ainda, esconjuro, nunca quero saborear o fim da dor do outro, por ele, mesmo ter tido e ainda estan-

do em condição indigna, a ele cabe tamanha façanha e a mim não devo, escrotamente contribuir para qual-

quer mal, pois se não sei como, ao menos, privo-me de não piorar a dor de outrem. Pois, por muito menos,

perde-se minha indignação quanto a isso, faço melhor não  ajudar no morrer de qualquer, pois a vida e o

seu fim,  ao moribundo  pertence!

Um sertanejo um dia proclamou que humilha ou vicia o cidadão, os que  lhes dar o pão!

Sugiro com ele que pode-se dar a dignidade sem as esmolas, pois não só somos primeiro um forte, somos

humildes! Mas não como se estejamos lambendo, como cão, o chão.

Afinal a cada um se sabe  a que dói o calo e, a este cabe ou não descalçar, pois só ele pode andar, não sei

qual caminho, ou de suas trilhas que lhes resta, ou ainda se a pessoa que apenas parar e, aí degustar do

sombreiro, nele pode-se poetizar ou dele, ao se aboletar da vida e dela descalçar, ser perdoado?

Não podemos tirar dele uma dor em sua doença, sem saber se ele sobrevive a um outro contexto! 

A dor pertence ao seu detentor em sua zona de conforto, mesmo sendo de conflito, alimenta-se, nela a dor

desesperada de sobrevivência de quem dela reluz!

Aos que contra isso vão, que assim se lambuzam e, vão ao céu? 

Não os quero de companhia, pois sei que eles ao invadir, colonizarão as potestades, estuprarão a mãe do

deus e, este após embriagado e atordoado em dor, será esfolado e após empalado, levado a chegar ao ponto

mais indigno da sua consciência, passa a ser, enfim, crucificado, mesmo que escalpelado e vestido em san-

gue seu, misto com os de suas virgens, ver sua divindade se esvaindo. 

Teatro promovido para apenas confessar que este Divino engendrou entre nós a miserável forma, curável

apenas catastrófica e dizimante pela pandêmica condição, em nome da equidade.

Um alerta que todos morrem igualmente, morrem em águas tempestivas, porém uns aos poucos, enfrentam

em iates, outros, vão de botes, mas a maioria as cortam as adversidades a nado!

Mas, aos humanos, humano desumaniza-se, como seu mal civilizatório processo desigual.

Evitando uma civilização ainda mais bárbaro, ou ainda mais retardar o mal já editado?

Tal qual a pandemia que se proliferará, assim seguirá com estes santos, o mundo no céu, com um discurso

em nome, supostamente, da existência da espécie sapie, àqueles que detém o poder, não pretendendo con-

ter tal mal, deixa-a evoluir a endemia para enfim, surtir efeitos escatológicos e imprimir os interesses do

mercado, engolir sem tragar, como se venenosos, aos que para o capital não têm direito a estar aqui!

Por isso aos governantes ficam omissos em meio a volumosa perda de pessoas pelo mundo, desinteresse

político, como ação bélica deliberada.

E mesmo que esse vírus mostre o fracasso da falácia da meritocracia ou qualquer mentira para acalmar

a população ela pulará em seu suícidio, pois ninguém detém esse vírus, igualou-se o pobre ao rico? acho

que não, mas entre os médicos haverá ainda quem se sinta um deus? Ou os cientistas que acham que do-

minam o planeta? 

Somos todos tão dragões da ignorância!

  Ele, mero vírus, calou a todos, inclusive, aos mais sábios e grandes cientistas, todos, ainda os que servem

aos conglomerados da farmacotécnica!!! 

Ou de fato, todos estão pedidos? 

Somos em suma, em nossa ignorante sapiência, o protótipo de nossa extinção.

Este caminho ao caos tão vazio e fugaz, denuncia o prólogo do fim que se anuncia de tamanho tão homé-

rico,

tanto quanto foram vitimas com que nossa humanidade desumanizou toda e qualquer possibilidade dessa

civilização dar certo.

Esse e nosso legado para nossos descendentes, pois nossos ancestrais tanto foram vítimas de  erros dos de-

les, mas nós deixaremos nossa extinção como herança.

Enfim, o vazio terá a si mesma.

Podemos não sermos mais civilizados  ou cidadãos como querem-nos silenciados. Pois se esta civilidade

ainda perdurar, não nos resta mais que uma década.

Existem três formas de sentir o caminhar. Tanto aos que pensam em ser ricos e os que têm a certeza que

nunca o serão. E, por fim, aos que estão no plano real da vida.

Aos primeiros, precisarão ser retirados das lavagens de seus ledos enganos, antes do acesso dado aos se-

gundo. Enquanto os terceiros, vivem a vida como ela é e, morrem menos desesperado. 

Estes, por tanto sofrerem tem enorme possibilidades de ao sentirem a vida como ela é só serem sanados de

sua limitada visão, com a morte, mas não vazia, pois tudo é permeado pela certeza, que fazem o certo em

não se alinhar a esta sociedade de fachada civilidade, carregadas nas costas de todos os desinformados.

Os segundo os carecem de criticidade ante as diversas formas de omissão.

Enfim os terceiros, comum a todo quanto a meta, necessitam transpor os limites do conhecimento e o trans-

formar em atos politicamente necessários.

Todas elas em caminho na combater toda e qualquer forma humana de ser, considerando todas as citações

e as alegações que cada leitor desenvolver disso.

Mas a única e a certamente base para viver é, que somos o caos que temos legado na atualidade.

Pág.19 - 26 ********** 8 de junho de 2020.


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